– A primeira regra da menopausa é não ter regras.
– Eu sou do tempo que fazer mal a uma moça era uma forma de sexo.
– Vivemos tempos em que os templates são mais importantes que as ideias.
– A vida adulta não precisa se resumir a pagar impostos e mais tarde morrer, você também tem a opção de sonegar, ir preso e depois morrer.
– Colocaram o país nos trilhos. Amarrado e amordaçado.
– Alpinista social: aquele que sobe na vida escalando gente.
– A tatuagem, essa arte plástica menor, se gênero literário fosse, seria a crônica.
– Anda tudo muito banal. Mas, em matéria de pecado, nunca fomos tão originais.
– Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço,
ao mesmo tempo, sem camisinha.
– O tempo está passando tão rápido que eu nem sei mais se sou criança ou octogenário.
– A moda atual não veste, encaderna.
– Todo mundo só vê série. De sétima arte, o cinema passou a ser a primeira.
– Ninguém é insubstituível; ninguém para presidente.
– É aquele tipo de governo que não existe, só dura.
– Ela é do tipo que se acha o último cannoli gourmet do pacote.
– Se internet desse dinheiro, ladrão, em vez de pedir a senha do cartão, pedia a do Instagram.
– O golpe do país vizinho é sempre mais verde.
– Toma cá o dinheiro, dá lá o voto.
– Salvou o pescoço, matou a nação.
– Um cigarro rouba três minutos de sua vida, um político a sua vida em 30 segundos.
– São Paulo é um dos poucos lugares do mundo em que automóvel não é móvel.
– Morre, vítima de concussão no crânio por um cheeseburguer, o consumidor que recebeu comida em domicílio pelo serviço drone-delivery.
– Depressão é o desgosto gourmet.
– Atualmente, até as moscas leem mais jornais impressos que as pessoas.
– O mercado cada vez mais exigente: amigo meu Doutor da Alegria não consegue emprego porque não tem pós-doutorado.
– A pós-verdade tem pernas curtas.
– Eu não tenho preconceito com celebridades, só com as conhecidas.
– Antes, eu só ligava para dinheiro, hoje mando e-mail.
– Enquanto discute-se a prevalência do sexo masculino ou feminino, prevalece a decadência do gênero humano.
– Boa literatura, no fim das contas, é aquela que você deixa ao lado da privada.
– Taxativo como um fiscal do Imposto de Renda.
– A pior parte de transar é que é difícil tuitar.
– Aquele livro do escritor esforçado, bem-sucedido, medíocre, de bom senso literário é o que você acaba lendo e recomendando aos amigos.
– Escrever para imprensa é uma doença crônica.
– Depois da barriga negativa em 90 dias, academias prometem cérebro negativo em uma semana.
– A verdadeira celebridade sempre é póstuma.
– Pela duração atual dos casamentos, nada mais natural que as cerimônias fossem via Skype.