De shortlist com 88 selecionados, Mobile concedeu 34 Leões, cinco deles para o Brasil: quatro para a AKQA e um para a GUT.

Da AKQA, o “Código da Consciência”, para Instituto Raoni, que já ganhou Bronze em Design, Prata em Creative Data e em Digital Craft, agora recebe Ouro (Activation by Location) e Bronze (Innovative Use of Technology). E o trabalho “Stranger Antenna”, feito para a Netflix, ganhou Ouro (Innovative Use of Technology) e Prata (Brand-led Mobile Apps).

Já a GUT recebeu Ouro pelo case “Feed Parade”, que conquistou GP em Entertainment for Music.

Os finalistas foram selecionadas pelo júri liderado por Andrew Keller, vice-presidente e diretor criativo global do Facebook. A categoria teve o brasileiro Vico Benevides, CEO Brasil e diretor executivo criativo Latam da GTB, como jurado. O GP da categoria foi concedido ao Paquistão. O trabalho “Naming the Invisible by Digital Birth Registration” para a Telenor Pakistan foi feito pela Ogilvy local.

No total, Mobile Lions recebeu 42 inscrições brasileiras, entre os 1472 submetidas pelo país nesta 68ª edição do Cannes Lions, que somou 29074 inscrições de 90 países em 28 disciplinas. Os números apontam uma diminuição de 6% nas inscrições, que reuniu 30953 peças de 89 países em 2019, último ano em que foi realizado presencialmente.

Em 2020, o festival teve apenas palestras, debates e conteúdos online. Apesar da queda, o Brasil continua entre os três países com o maior número de inscrições, atrás dos Estados Unidos (9124) e Reino Unido (2192). Nesta edição, o evento reúne projetos lançados em 2020 e em 2021 devido à pandemia da Covid-19. Com 1472 trabalhos, o Brasil teve um recuo de 30% na inscrições em relação às 2093 peças submetidas em 2019.