Os profissionais de marketing precisam parar de pensar no mobile, simplesmente, como uma outra tela, mas sim como um novo ecossistema que requer uma abordagem completamente diferente.
Quem afirma é Michael Bertaut, diretor na AdRoll, ao escrever para a Admap, argumentando que o celular é “fundamentalmente uma nova forma dos anunciantes trabalharem”. E se está fazendo sucesso, é preciso repensar dados, táticas, criatividade, métricas e apreciar os diferentes meios e canais de trabalhar em conjunto.
Assim, por exemplo, a maioria das compras online é concluída no desktop ou tablets, mas os smartphones são uma parte crucial do processo de investigação. Ao mesmo tempo, entretanto, o comércio mobile aumenta o e-commerce global.
As marcas precisam estar prontas, com sites móveis e aplicativos otimizados, de acordo com Bertaut. “Se você não fizer isso, estará fora da corrida na fase de avaliação – alienar potenciais clientes muito antes de chegar à compra”.
É por isso que sites e aplicativos devem ser ‘user-friendly’, mas Nertaut enfatizou a necessidade de ir um passo além, garantindo que o conteúdo trabalhe para o novo contexto.
Segundo ele, a AdRoll concluiu que, quando os consumidores visitam sites de revendedores em seus celulares, eles valorizam ter informações sobre a localização e o horário de funcionamento da loja, algo que pode ser uma questão secundária para aqueles que utilizam desktop.
Da mesma forma, a criatividade no celular tem que ser repensada. Apenas encolher anúncios é uma das piores abordagens que os anunciantes móveis podem tomar. Bertaut sugere abraçar as restrições de tamanho impostas pelo móvel e simplificar a criatividade. “Um anúncio personalizado, que leva em conta os hábitos de navegação do consumidor, oferecendo a entrega livre, por exemplo, é uma boa estratégia”. Enquanto o móvel apresenta certas dificuldades, tem que serem pensado não como um canal separado, mas como uma parte essencial de uma estratégia global de marketing.
*Com informações do Warc