Os cortes nos investimentos publicitários do maior anunciante do mercado do Rio, a Petrobras, levaram também a BR Distribuidora a decidir cortar uma das agências com as quais vinha trabalhando há quase três anos, a Mullen Lowe, concentrando sua verba na NBS, com a qual trabalha há muito mais tempo. Com isso, a Mullen Lowe decidiu fechar sua operação carioca. Recentemente, ela  conquistou  o prêmio de Agência do Ano pelo Prêmio Colunistas Propaganda Rio de Janeiro. Além da BR, vinha  atendendo somente a marca Di Santinni, além de BR. 

Em junho do ano passado, a Mullen Lowe mudou seu nome de Borghi/Lowe e assumiu nova identidade. Além disso, André Gomes, então vice-presidente do escritório do Rio, foi nomeado co-CEO da operação brasileira ao lado de José Borghi. A estrutura inicial da agência nasceu com a conquista da BR, mas sempre houve o desejo de ter uma estrutura completa no Rio, com outros clientes. Acabaram entrando outras contas, como Casa & Vídeo e Di Santinni, e a agência chegou a ter 35 funcionários até recentemente. Casa & Vídeo acabou saindo e foi para a Artplan. 

A Petrobras vem realizando inúmeros cortes e muitos ainda virão. Um deles é, por exemplo, a retirada definitiva dos investimentos na Fórmula 1, no final do ano.