As notícias que nos chegam a cada instante dão-nos conta de uma segunda onda do coronavírus já se manifestando em alguns países do Hemisfério Norte.

Assim como não merecíamos a primeira, que matou tanta gente e retardou o desenvolvimento mundial, merecemos menos ainda essa nova investida de um mal que pouquíssimo ou nada conhecemos, a não ser o resultado dos seus temíveis estragos.

Vamos rezar – mesmo os que não acreditam – e torcer para que ela não venha a ocorrer, livrando-nos de uma segunda etapa de um terrível mal que mudou nossas vidas, acabou com muitas e ainda nos aterroriza, fazendo-nos pequenos diante dessa desgraça.


Voltando ao plano do marketing e da propaganda, razões de ser deste semanário há 55 anos completados em maio passado, escolhemos começar por um projeto de Dalton Pastore, presidente da diretoria da ESPM, que será apresentado ao Conselho da entidade no próximo dia 10. Ele fala de valores sempre respeitados, pelo menos em tese, por aquela que é a mais importante escola do ensino do marketing e da propaganda, que começou pequena, na Rua 7 de Abril, em São Paulo, tornando-se hoje a maior instituição de ensino do setor em todo o país, com unidades em vários estados e um avanço cada vez maior, em busca da excelência no seu ensino, formando profissionais que contribuem para manter nosso país entre os cinco melhores mercados do planeta na especialidade.

Podemos chamar o documento de Carta de Princípios, a ser submetida ao Conselho Deliberativo da entidade, como já dissemos, em 10 de novembro.

O título do trabalho, que explica a própria obra que muito colaborou e colabora para manter nosso país no topo do mundo, nas disciplinas que envolvem a comunicação do marketing e da propaganda, começa pela sigla que se tornou famosa não apenas em nosso país, mas em muitos outros que sabem respeitar a importância das coisas: ESPM – Excelência e Perenidade a serviço do sucesso de nossos estudantes e do desenvolvimento do Brasil.

Valores
Democracia plena, cuja expressão mais fundamental é o direito inviolável da população para escolher seus representantes através do voto livre.

Livre Iniciativa
Amparada pelo reconhecimento à dedicação, à competência e ao talento, com economia de mercado, livre arbítrio e respeito à propriedade privada.

Liberdade de Expressão
Responsável e de autoria identificada, sem barreiras de censura ou patrulhamento de qualquer espécie e com respeito pelo contraditório.

Ética, Verdade e Honestidade
Valores que não precisam ser descritos e não podem ser flexibilizados.

Respeito, Civilidade e Gentileza
Com qualquer pessoa, de qualquer grupo, gênero ou classe social.


Impactante como sempre e filósofo como nunca, Nizan Guanaes, empreendedor e criador da N Ideias, assinou na Folha do último dia 20 um artigo para ler, guardar e se reler quando o nosso eu interior reclamar. A esperança não é uma estratégia é o título, com um inusitado subtítulo: A publicidade é a dama do tabuleiro, a estratégia é o xadrez.

Por aí, o autor começa a discorrer sobre a sua experiência pessoal de megaempresário, desde quando saiu da Bahia com o talento revelado por uma versão da Regional do Colunistas local e logo após por ter sido um dos vencedores do Colunistas Brasil daquele ano.

O texto de Nizan não é apenas para ler e guardar. Deve-se lê-lo e mantê-lo à mão, sempre que mente e coração se juntam – e muitas vezes se conflitam – em busca de soluções para o impossível.

Com o afastamento de quase 100% de Nizan Guanaes do ofício publicitário, restou a sua vontade inaudita de prosseguir tratando essa atividade profissional como a paixão da sua vida, com a vantagem para os demais de também por ela se apaixonarem, ainda mais quando o conselheiro é Guanaes.


Profissionais com a capacidade, o caráter e a boa vontade de Fred Müller (SBT) merecem ganhar todos os prêmios criados pelo mercado, para valorizar ainda mais essa atividade que é única dentre todas, na sua capacidade de sempre se reinventar e levar conhecimento ao público, além de muitas outras qualidades que fazem da comunicação publicitária um dos motores que movem o mundo.


Em sua edição da última sexta (23), dia da comemoração dos 80 anos do rei Pelé, o Estadão concedeu 4 páginas à sua Redação, com textos de Ugo Giorgetti, Raphael Ramos e Robson Morelli e primorosas ilustrações do cartunista William Mur, para registrarem a importante data, não apenas para o esporte mundial, mas para o próprio mundo, já que o nosso Pelé, queiram ou não, é um dos poucos que merecem a distinção de cidadão do mundo.

Sem nenhum demérito aos demais jornalistas, destaque especial para o texto deste outro rei, da escrita, o jornalista Ugo Giorgetti, que aproveitou a efeméride para relembrar um pouco do muito (ou muitíssimo?) que prossegue representando o jovem Edson Arantes do Nascimento, para o Brasil e, sem exagero ou excesso de patriotismo, para o mundo.

Esse garoto que este editor tantas vezes viu jogar e torceu contra, devido à rivalidade clubística, é sem dúvida um dos personagens mais importantes da nossa História, quer queiram, quer não os perfeccionistas, principalmente os que impõem tolos limites ao seu perfeccionismo.

Aos 80 anos, Pelé não é apenas um ídolo (o que prossegue sendo), mas uma espécie de mago que nasceu para nos ensinar que o ser humano pode ser muito mais do que pensa.