A NEOOH venceu a concorrência e assumiu a mídia exterior do Aeroporto Internacional de Brasília – Juscelino Kubitschek. A empresa será responsável por criar, gerenciar e comercializar os espaços de mídia da área externa do complexo.
“É uma conquista muito importante, que consolida nosso posicionamento de líder em mídia aeroportuária no Brasil. O Aeroporto de Brasília é o terceiro maior do país. Somos a única empresa que possui ativos exclusivos em cinco dos sete principais aeroportos brasileiros”, afirma Leonardo Chebly, CEO da NEOOH, que criou projeto personalizado com a renovação da mídia, tendo como maior destaque o painel digital formado por duas torres de LED com mais de 200 metros quadrados de área total de exposição. A capital federal terá ainda outros equipamentos, que permitirão atualizações em tempo real e mídia programática.
Chebly calcula que o crescimento da empresa com a nova operação será de 5% do seu faturamento total. Segundo ele, o projeto exigiu um investimento de mais de R$ 5 milhões na primeira fase. “E ainda temos mais R$ 2 milhões para investir até o fim deste ano no novo boulevard que está sendo inaugurado em frente ao terminal de passageiros”, conta. O executivo comenta ainda que o maior diferencial do projeto é criar uma experiência única de DOOH (digital out of home). Ele afirma que esse é o maior painel digital da América Latina e com um circuito digital integrado. “Algo que não existe na área externa de nenhum outro aeroporto no mundo”. Porém, Chebly fala que existem equipamentos de dimensões semelhantes em aeroportos da Austrália e Estados Unidos, mas “são equipamentos isolados e não fazem parte de todo um circuito digital externo com mais de 30 faces de LED, como será o de Brasília após a conclusão da segunda etapa”.
Apesar do difícil cenário deste ano, a NEOOH conquistou também, segundo o executivo, 100 terminais de passageiros, entre aeroportos, rodoviárias e terminais Urbanos. Chebly atribiu o desempenho, em grande parte, à postura de não mudar os planos de expansão, mesmo com os efeitos contrários da pandemia no setor. “Encaramos a ‘queda forçada de audiência’ como um hiato necessário, mas a força e o crescimento do OOH retornarão ainda mais vibrantes quando esta triste etapa ficar para trás”.
Ele revela que em 2019 o grupo, sem os novos 100 terminais conquistados em 2020, faturou R$ 100 milhões. Neste ano a expectativa era de um aumento de no mínimo 50%. “No entanto, com o impacto da Covid-19, estamos estimando uma queda de 30% a 40% se comparado com 2019. O lado positivo é que já estamos vivenciando uma retomada forte neste último trimestre e no ano de 2021, o que nos permite prever um faturamento em torno de R$ 150 milhões no ano que vem.