Itens essenciais da construção civil, tomadas e interruptores ganham mais sofisticação com a chegada de ofertas que exploram o design e a tecnologia para atrair consumidores e profissionais de arquitetura.
A multinacional francesa Legrand está apresentando ao mercado a linha Pial Plus + que, por exemplo, tem o recurso blue led que mantém aceso o equipamento mesmo quando a luz está desligada, para facilitar seu encontro pelo usuário. O produto também permite o recarregamento de smartphones pelo sistema wireless.
Um roadshow organizado pela agência de live marketing Netza, que contemplou os mercados de São Paulo, Curitiba, Brasília e Recife, fez a apresentação formal para o trade dos novos produtos. O conceito da ação Porque o simples é mais foi a base do brand space que circulou por essas cidades no último mês de julho.
“É muito importante diversificarmos nossa carteira de atuação, pois levamos expertises de outros segmentos para novos clientes, fazendo um blend criativo surpreendente”, observa Fabiana Schaeffer, sócia-diretora da agência.
O mercado de brand experience vem expandido sua relevância e deve contabilizar um faturamento superior a R$ 45 bilhões em 2018. O digital tem sido um aliado de peso. Nesse projeto da Legrand, a agência incorpora as expertises que o digital propicia.
“As campanhas atuais têm explorado muito as plataformas digitais, seja na divulgação com o uso de redes sociais para engajamento do público, seja no formato de participação. Esse, sem dúvida, é um ganho para o segmento em prazo de implantação de uma campanha promocional, na sofisticação do recurso no live marketing, nos resultados, escalonamento de inteligência e, principalmente, em big data. Uma ação promocional digital, onde o público participa através de devices com internet, constrói uma base riquíssima do público, dos hábitos de consumo, de jornada do consumidor, e esses dados oferecem insights valiosos para tomada de decisões futuras para uma marca”, relata Fernando Ribeiro dos Santos, sócio-diretor da Netza.
O cenário omnichannel vai além da venda direta, mas conhecimento mais amplo dos clientes e, consequentemente, a abertura de diálogos diferenciados. “O digital permite que o consumidor viva experiências genuínas com a marca em qualquer lugar, por exemplo, da tela do seu celular. Essa nova era da presença full muda como as marcas se relacionam e ativam seus públicos com conteúdos relevantes, interação, gamificação, recompensas etc. O tempo do achismo ou do feeling puro morreu. Sobrevive quem une uma dose do conhecimento empírico, criatividade e data Science para fazer diferente”, recomenda Fernando.
Os recursos de geolocalização e aplicativos de descontos ainda são embrionários no mercado brasileiro, mas não podem ficar fora da pauta. “Já aparecem com algum sucesso e isso é ótimo, pois em outros mercados de consumo early tech adopter, já vemos isso com agressividade. O brasileiro está se rendendo a ativações de cash back, de descontos e gamificação com recompensas, permitindo que as marcas estabeleçam esse diálogo através do opt in nas plataformas”.
Mas tem um porém, como o sócio da Netza alerta: “Com a nova lei da preservação de dados prestes a ser validada, somente marcas que tiverem estratégias bem diferentes continuarão ativas nesses quesitos, pois acessar informações do consumidor será mais trabalhoso. Mas teremos de nos adequar. Historicamente, a tecnologia vem antes da regulamentação, a inovação está à frente e cabe ao mercado entender as regulamentações e criativamente pensar em como atuar”, ele finaliza.
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