A Nielsen Neuro lançou, nesta quinta (16), o NeuroLab em São Paulo. O laboratório brasileiro é um dos 13 existentes no mundo. “O Brasil foi escolhido em função do nível de sofisticação dos clientes locais, pela qualidade da propaganda brasileira, pelo ambiente varejista desafiante e porque é um mercado extremamente importante”, disse Juliana Acquarone, líder da Nielsen Neuro Brasil. Segundo a executiva, algumas pesquisas já estão sendo feitas no Brasil, mas por questões contratuais nenhum detalhe pode ser revelado.

Para o lançamento, vieram ao Brasil o presidente da Nielsen Neuro, Joseph Willke, e o conselheiro científico chefe da Nielsen Neuro e professor de psicologia e neurociência do Instituto Helen Wills de Neurociência da Universidade da Califórnia, Robert Knight.

Knight apresentou algumas das tecnologias usadas nas pesquisas com base na neurociência. Ele mostrou como funciona o aparelho de eletroencefalografia (EGG). “O diferencial é poder medir em tempo real as reações dos consumidores”, explicou o neurocientista.

Para a realização das pesquisas, é combinado o uso do capacete com 32 sensores e da ferramenta de eye tracking. “Com isso, sabemos quais áreas estão provocando quais reações”, falou Juliana.