Nizan Guanaes sugeriu exportação de modelo para a América Latina

 

Foi encerrado no início da tarde desta quarta-feira (30) o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, realizado desde segunda-feira (28) em São Paulo, reunindo os principais players do mercado para discutir todos os assuntos que permeiam suas atuações e atribuições. Na sessão de conclusão, os presidentes de cada uma das 13 comissões integrantes do congresso subiram ao palco para ler e aprovar as teses levantadas durante os painéis, realizados entre segunda e terça-feira.

Lara e Pastore finalizam V CongressoAs teses e considerações foram aprovadas por unanimidade, com exceção de um dos tópicos da comissão “Regionalização”, presidida por João Batista Ciaco, presidente da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat. Na tese em questão, a comissão colocava como responsabilidade dos veículos regionais a realização de pesquisas de mercado, com modificação sugerida – e aprovada – por Marcos Franco, diretor de marketing da RPC TV, do Paraná, para que os players nacionais também fiquem responsáveis pela questão.

Após as aprovações gerais, o presidente da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), Luiz Lara, leu a carta de conclusão do evento (leia aqui na íntegra).

Exportação de modelo

Durante a cerimônia de encerramento do V Congresso, Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC, subiu ao palco para fazer uma recomendação ao ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação), órgão formado por 38 entidades e responsável, junto com a Abap, pela realização do evento.

De acordo com Nizan, o ForCom poderia contribuir para a exportação do modelo brasileiro de governança para toda a América Latina. “Temos que fazer frente aos bureaus de mídia. Levar organismos como o Cenp (Conselho Executivo de Normas-Padrão) para fortalecer a indústria na região, onde o Brasil é líder. Toda indústria deve lutar pela sua soberania. Vamos ajudar a Argentina, por exemplo, que tem uma criatividade enorme, mas indústria publicitária nenhuma”, ressaltou o executivo.

Ao final da sugestão, Dalton Pastore, presidente do ForCom, considerou válido o ponto levantado por Nizan, acrescentando que outros mercados ao redor do mundo também poderiam ser alvo da exportação do modelo brasleiro. “Uma indústria que consegue realizar um evento deste porte e que tem uma atividade tão bem estruturada é credenciada a levar seu modelo a outras partes do mundo”, concluiu, gerando o entendimento de que o conselho deve ser seguido.