“Nós estamos apagando a linha entre conteúdo e publicidade”. A afirmação é de Stephan Loerke, presidente da WFA, durante o ENA (Encontro Nacional de Anunciantes), realizado pela Associação Brasileira de Anunciantes, nesta quarta-feira (8), em São Paulo. 

Para o executivo, existe hoje uma evolução. “E essa evolução não se trata de uma evolução linear, ela é exponencial”, disse o presidente da WFA. Ele ainda citou um dado que mostra essa evolução. Segundo ele, uma pesquisa revelou de maio de 2015 para maio deste ano, duplicou o número de pessoas que bloquearam publicidade no celular. 

Ainda de acordo com Loerke, a comunicação precisa de respostas. “Essas respostas precisam ser baseadas nos dados, na conexão e, principalmente, na emoção”, disse. Como exemplo dessa emoção, ele citou um case brasileiro, feito pela Ogilvy Brasil para o Sport Club do Recife – “Mães Seguranças”. 

Marçal Neto/ Divulgação

“Esse foi um exemplo de como a emoção é eficaz na comunicação”, disse o executivo. 

O painel, que foi moderado por João Ciaco, head of brand marketing communication Latam da Fiat, também abordou a importância da televisão para o meio. Loerke não acredita na morte da TV. 

“Eu não vejo a morte da televisão nem de outras mídias. Acredito, inclusive, que a televisão está passando por um momento de reformulação, tanto que ela está sendo abraçada por outras mídias, como a digital, elas se complementam”, afirmou. 

Investimento

Já em relação ao investimento na publicidade, Stephan Loerke falou de um dado. “Para cada um dólar gasto em publicidade, o PIB (Produto Interno Bruto) recebe sete dólares”, disse.