Aos poucos, entre trancos e barrancos, a economia melhora no país, beneficiando os setores do marketing e da propaganda, que desde há muito vêm sofrendo com a redução de verbas nos seus investimentos.

Temos para nós que poderíamos estar em um melhor patamar, não apenas nas áreas cobertas pelo PROPMARK, como também na economia de um modo geral, fosse outro o país, com pessoas mais preparadas ocupando postos-chave.

Basta olhar para os nossos concorrentes mais avançados e percebermos a diferença para melhor de que se revestem os que foram eleitos para governar nações que estão no topo do mundo.

No Brasil, infelizmente, fala-se muito e pouco se faz, além de vivermos de uns tempos para cá com várias frações ideológicas se digladiando entre si e atrasando com isso o nosso necessário salto para o futuro.

A população quer crescer, tem muito espírito de luta no seu objetivo de vencer na vida. Pena que seja muito pouco apoiada nesses objetivos, por sucessivos governos cujos componentes pensaram e pensam mais em si do que nos eleitores que os elegeram.

Esse tipo de comportamento dos donos do poder repete-se de forma interminável, com raríssimas exceções no seu meio procurando pensar no todo do país mais do que em si próprios.

De qualquer forma, como dizem os que ainda acreditam no país (e não são poucos), com pelo menos metade da população ativa do país fazendo a sua parte, já é o suficiente para anular o baixo rendimento dos que pouco contribuem para a causa do país.

É exatamente por isso que ainda nos mantemos entre as oito maiores economias do planeta e é também exatamente por isso que estamos conseguindo diminuir o tamanho da crise que tomou conta do Brasil, provocada mais por motivos políticos e pelos políticos do que por outras origens e causas.

Se há um indicador sério para aceitarmos essa melhora, esse reside na atividade publicitária, o melhor termômetro para medição de febres em todos os mercados.

Tivemos uma recessão no setor, causada inclusive por uma soma de fatores técnico-profissionais, mas já notamos um retorno, ainda que pequeno, a situações melhores de mercados.

Ajuda nesse resultado, a aproximação do fim do ano, sempre muito comemorado pela alegria de viver do nosso povo.

Assim, esperamos que este último trimestre de 2019 melhore realmente os números finais da nossa economia e se consolidem no início de 2020, proporcionando um país um pouco melhor para todos.

A publicidade tem muito a ver com isso, pois se trata da atividade que contribui para girar mais rapidamente a roda dos negócios nos sistemas capitalistas.

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Até um jogo de futebol vibrante e decisivo, como foi o último Flamengo x Grêmio, com uma goleada de 5×0 do primeiro sobre o segundo, credenciando-o para a final da Libertadores, energiza a população brasileira.

Curiosamente, um jogo, como esse que assistimos, contribui para o aumento da nossa autoestima porque demonstra que não perdemos a supremacia nesse esporte. Ela apenas tem sido deixada de lado, por falta de uma ambição maior por parte dos envolvidos.

A exagerada e burocrática troca de passes pelos jogadores em nosso país tem tornado chato o esporte-rei nos últimos tempos, provocando inclusive diminuição do número de vitórias dos nossos clubes e da própria seleção em jogos internacionais.

Precisou vir um técnico de fora, Jorge Jesus, para dirigir o mais popular clube do país e torná-lo praticamente imbatível.

O segredo é um só: a constante busca pelo gol, desde o início até o fim de cada jogo. Afinal, no chamado esporte bretão, ganha quem faz mais gols.

O encaixe deste comentário no Editorial tem tudo a ver com os temas e o noticiário do PROPMARK, cobrindo há 54 anos o mercado publicitário brasileiro, com muitos pitacos em outros países do planeta. Propaganda e futebol sempre foram um casamento perfeito, com ajuda mútua entre ambos, a ponto de não se saber ao certo qual o mais forte dessa dupla.

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O “furo” do PROPMARK, anunciando a ida de Marcia Esteves, presidente da Grey, para a Lew’Lara/TBWA, onde ocupará o mesmo cargo, agitou o mercado na última semana.

Ouvido pelo PROPMARK, Luiz Lara, acionista majoritário da agência e presidente do seu Conselho, justificou a contratação em virtude da necessidade provocada pelo crescimento da agência este ano, na contramão do mercado, mas com destaque para o crescimento da publicidade online pelos seus clientes.

Marcia Esteves deverá deixar a Grey nos próximos dias, assumindo sua cadeira na Lew’Lara/TBWA.

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Uma das grandes responsáveis pelo excepcional desenvolvimento do mercado publicitário brasileiro nas duas últimas décadas, a Rede Globo atravessa grande fase de transformação interna, inclusive e principalmente na sua programação.

Amauri Soares, seu diretor dessa área, fala sobre isso em entrevista exclusiva nesta edição do PROPMARK.

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Imperdível para os nossos leitores a cobertura completa do ABA Summit 2019, realizado no Espaço Unibes na última semana.

Após a gestão executiva da entidade ter passado para as mãos vigorosas da publicitária Sandra Martinelli, a ABA revigorou-se e acontece semanalmente no mercado (quando não diariamente) com eventos, palestras, cursos, publicações e tudo o mais que possa contribuir para o aperfeiçoamento das atividades da comunicação publicitária.

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O programa Conversa com Bial, da Rede Globo, teve uma das suas próximas edições gravada na última semana no Teatro Ibirapuera, entrevistando Rodrigo Mendes, fundador e presidente do instituto que leva o seu nome e que se destina ao aprimoramento de performances de pessoas com deficiências físicas.

Ele próprio uma delas. Devido a um tiro em assalto há 20 anos em São Paulo, Rodrigo Mendes tornou-se um símbolo de tenacidade na sua luta para não se entregar ao infortúnio.

Foi uma noite inesquecível do Instituto Rodrigo Mendes, que será apresentado proximamente pela Globo.

Este editor agradece a homenagem prestada por Mendes, por ter sido um dos primeiros membros do Conselho Diretor do Instituto Rodrigo Mendes, onde mais aprendi do que pude ensinar.