Com o objetivo de dar consistência à publicidade de utilidade pública, um universo que envolve contas de governos, ONGs e empresas que abraçam causas, a nova/sb desenvolveu uma série de métricas proprietárias que funcionam como termômetro que orienta suas equipes de criação, planejamento e mídia, por exemplo. A agência é responsável pela comunicação da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Sebrae Nacional, Banco Central, Metrô de São Paulo, Caixa Econômica Federal, Governo do Rio de Janeiro e Prefeitura de São Paulo. Sem mencionar que realiza ações para a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho).

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Fazer medições capazes de identificar o que pode gerar impactos, o que é importante para as pessoas e o que conduz à popularidade de uma ação é a base da Popsynergy, que, na expressão de Bob Vieira da Costa, CEO da agência, trabalha com evidências científicas, como neuromarketing, psicometria e etnografia urbana, além de tecnológicas, como big data. “Já temos 18 segmentos pesquisados, que contam com seis mil entrevistas feitas com ajuda do Instituto Ilumeo”, resume Bob.

O Data Taxi é uma pesquisa literalmente feita dentro de um táxi na cidade de São Paulo. O motorista aborda o passageiro que, se responder ao questionário, tem como bônus o não pagamento da corrida. A terceira pesquisa é o Pulso, que mergulha em tempo real em temáticas como mudanças de hábitos de consumo, chegada do Uber, implantação de ciclovias, reforma educacional e crescimento da crise. O Pulso teve início em 2014 e contabiliza 156 grupos de pesquisa da classe C paulistana.

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“A agência vem passando por um amplo processo de reorganização nos últimos dois anos. Fizemos um investimento de aproximadamente R$ 2,5 milhões apenas na pesquisa Popsynergy, que envolveu 130 especialistas. Apesar do clima político, não tivemos perdas de negócios neste ano. Nossas contas governamentais continuam ativas. Caso haja uma ruptura institucional, porém, o impacto é previsível”, diz Bob enfatizando que a expertise em comunicação pública da nova/sb não se resume à publicidade de governos e órgãos públicos.

“Muitos prêmios em Cannes são de ações de utilidade pública, como a campanha “Dumb ways to die”, criada para uma questão de segurança do Metrô de Melbourne. A nova/sb criou o “Feirão da Casa Própria”, para a Caixa, que em 10 anos saltou de um orçamento de R$ 5,8 bilhões para R$ 120 bilhões, e isso é comunicação de utilidade pública. Orientar o trânsito está nesse elenco. As ações de conscientização sobre o uso de cigarro ou doação de sangue para a OMS ou contra o trabalho infantil, para a OIT, também estão nesse cenário”.