Sob o céu de Brasília, a Citroën apresentou nesta terça-feira (8) o novo C3, que chega com a missão de retomar o espaço que o atual modelo conquistou desde que entrou no mercado em 2003, mas que se desgastou ao longo dos nove anos em circulação. Foram mais de 240 mil unidades comercializadas neste período, que ajudaram a “fazer a história da Citroën no Brasil”, de acordo com Francesco Abruzzesi, diretor geral da montadora francesa no país. “Substituir esse carro é uma grande responsabilidade. Ele representa o nosso futuro e, por isso, trabalhamos muito nele”, afirmou Abruzzesi. O projeto do veículo começou a ser desenvolvido em dezembro de 2009, em Porto Real, no Rio de Janeiro, contou com 400 técnicos e investimentos de R$ 400 milhões.
O novo C3 tem cara mais esportiva e quer reforçar o posicionamento com o público masculino, porém ser perder o feminino. O automóvel está posicionado no segmento “B-premium”, representante de 25% do mercado automotivo, segundo dados da Citroën, e com foco no público com idade entre 35 e 50 anos, com “espírito jovem e urbano”. Entre as inovações está o para-brisa Zenith — que inclusive justifica a escolha de Brasília para o lançamento, por ter o título de céu mais bonito do país. O modelo, presente nas versões Tendance e Exclusive, apresenta expansão do comprimento de 990 mm para 1.350 mm, permitindo ao motorista e o passageiro aumento do ângulo de visão em 80°, segundo informações da Citroën.
Esse item será o principal atributo do plano de comunicação da marca para o carro, como será conferido com a entrada da campanha, criada pela Euro RSCG, nos próximos dias. “Temos uma campanha muito forte, com bastante exposição em TV, e um jeito diferente de mostrar o carro. Trabalhamos muito bem o conceito ‘créative technologie’ (tecnologia criativa) na criação”, afirma Nívea Ferradosa, diretora de marketing da Citroën. A estratégia passa também por intervenções diferenciadas no digital e em cinemas, entre outros, que farão os usuários terem novas experiências.
Passada a fase de euforia com o lançamento, a expectativa da Citroën é de que o novo C3 tenha vendas de 3,5 mil unidades por mês e contribua para que a marca alcance participação de mercado de 2,5% até o final do ano. Atualmente, a montadora francesa tem 2%.