Durante a segunda edição do Summit de Comunicação, evento promovido em São Paulo pela Abrigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) em parceria com a Editora Referência, que edita o jornal PROPMARK e as revistas Propaganda e Marketing, Felipe Luchi, CCO da Lew’Lara TBWA, falou sobre a importância do meio impresso para dar peso e credibilidade às campanhas.

Alê Oliveira

Como exemplo, o executivo citou um case de Café Pelé. Em abril deste ano, a marca criou a ação “Capa Pack” e inovou ao levar para as gôndolas uma embalagem inusitada. Em parceria com o segundo maior jornal do país, O Estado de S. Paulo, a agência embalou cinco mil pacotes de café a vácuo com a capa do jornal diário – por meio da data impressa na embalagem, a marca conseguiu comprovar que o produto é fresco. 

“Se você for sequestrado hoje, infelizmente, a única imagem que vai comprovar que você está vivo é esta”, falou Luchi,  utilizando a fotografia de uma pessoa segurando a capa de um jornal diário, datado, como exemplo.

Para Luchi, o case de Pelé, assim como o exemplo do sequestro, demonstra a credibilidade da mídia impressa. “A discussão entre digital, TV e impresso precisa levar em conta o prestígio. O digital ainda não empresta o prestígio do impresso e da TV. E no mix o prestígio é importante”, ressaltou.

Valor

Divulgação

“Para de procurar soluções para consumidores e passe a pensar em seres humanos”, afirmou Hugo Rodrigues,  presidente da Publicis, no encerramento do Summit de Comunicação, ao defender que o valor de uma mídia, independente de ser digital ou analógica, está na emoção que ela provoca. 

“O valor do papel, ou o valor do mobile, ou do digital, ou da TV, é uma discussão que tem de acabar. A gente tem que entender o que vai tocar o coração, ou o bolso, ou o desejo do consumidor.  E é atrás disso que a gente tem que correr. Não importa de onde vem a mídia, se você tocar o consumidor, o resultado acontece em todas as plataformas”, destacou.