Sempre amado como símbolo de paz e de amor às crianças, este ano o Papai Noel estará enfrentando uma rejeição que jamais esperou. Os pequenos agentes do bom velhinho estão sendo os primeiros a avisar seus clientes que é melhor pular 2020, simplesmente porque a presença de Noel em qualquer moradia que tenha crianças, na noite de Natal, poderá trazer consequências ruins para as famílias, o que não é desejável por ninguém.
Com a simplicidade dos verdadeiramente bons, esses agentes estão recomendando aos clientes pular 2020, pois é impossível evitar o contato com o bom velhinho e suas roupas, considerando-se que muitas residências são atendidas bem cedo da noite e quando ele chegar na metade da clientela poderá estar com as roupas que o caracterizam e demais apetrechos que carrega, como o tradicional saco com os presentes, contaminados pelo coronavírus, correndo o risco de a sua caridade e a simpatia se tornarem um perigo iminente para os moradores e convidados de cada família que festeja o Natal, aglomerando suas residências com parentes, para comemorar o que até hoje se conhece como a maior festa da cristandade.
Sem nenhuma dúvida, isso não impede de se comemorar a noite de Natal, de preferência em casa, mas sem a presença desta vez do bom velhinho, que se tivermos sorte e vacinas suficientes voltará com tudo na noite de Natal de 2021.
Sabem as autoridades médicas mais competentes que, muito provavelmente, confirmada a eficácia das muitas vacinas que estão sendo elaboradas por vários grandes laboratórios, inclusive aqui no Brasil, o que for produzido até lá será insuficiente para imunizar toda a população brasileira.
De qualquer forma, com a indispensável ajuda dos santos cientistas, uma boa parte dos brasileiros já terá recebido a vacina antes de dezembro de 2021. É uma notícia de certa forma confortadora, apesar de carecer de garantias seguras sobre se ocorrerá dessa forma que estamos aqui registrando.
Há outro fator que prejudica essa previsão, que é a desobediência de boa parte dos brasileiros, com relação a se evitar aglomerações. Temos visto cenas absolutamente fora desse panorama que a pandemia nos impõe, alguns por desejo de mostrarem coragem, outros por ignorância mesmo, o que no fim do dia só faz aumentar a contabilidade mórbida dos infectados e até mesmo dos mortos.
Alguns cientistas, à boca pequena, garantem que ainda não vimos o pior, que poderá ocorrer dentro de alguns poucos meses em nosso país, após a temporada de verão, principalmente no Sul.
Resta-nos rezar – para aqueles que creem – solicitando com muita fé a proteção divina que julgamos merecer.
Com essa soma de fatores, poderemos atravessar a segunda fase da pandemia, que muitos desmentem tenha também se iniciado entre nós, embora a ligeira parada que tivemos, começando a seguir a retomada do corona, sugira para os mais desconfiados o início da temida segunda fase. Que assim não seja.
Considerável parte dos publicitários brasileiros pede a Enio Vergeiro, candidato derrotado a vereador em São Paulo, que não desista da carreira política ora iniciada. A derrota em uma primeira tentativa ocorre à maioria dos candidatos, de norte a sul do país, não devendo, portanto, desanimar nosso querido pretendente Enio Vergeiro.
Eleito na próxima e fazendo boa carreira política, poderá ajudar mais do que imagina, não apenas alguns desamparos legais que a própria atividade publicitária sofre em nosso país, como outros segmentos da população que tanto necessitam de gente de classe nas casas legislativas e nos comandos executivos estatuais do Brasil, para não falar da própria Presidência da República, que nos últimos tempos tem começado bem, justificando a vitória nas urnas, e posteriormente se perde em meio à multidão de políticos à sua volta, muitas vezes exigindo o inimaginável.
Siga em frente, Enio Vergeiro. Pelo seu caráter, pela sua vontade de lutar, pelo seu histórico de vida, você tem tudo para dar certo ganhando uma eleição. Precisamos disso.
Com o trade movimentando cerca de R$ 1 trilhão no país, embora este 2020 se encerre para o setor com impacto negativo na cadeia, com queda mensal de R$ 50 bilhões, há boas perspectivas para o próximo ano, garante levantamento feito pela Ampro recentemente, apurando que mais de 80% das agências registram a volta dos jobs. Há um fator a atrapalhar, que é a queda nas verbas então apuradas, mas isso é perfeitamente compreensível, dado o momento em que o país vive, às voltas com uma pandemia que chegou até a arrasar com muitos negócios.
Essas informações e muitas outras sobre o setor proporcionaram a matéria de capa desta edição do PROPMARK, em parceria com a entidade que representa o setor (Ampro), que tem se tornado incansável na busca do crescimento consistente do live marketing.
Imperdível a matéria que aborda as mudanças na Globo, que surpreenderam (e prosseguem surpreendendo) até os mais próximos do mercado à alta cúpula da emissora. Quem poderia esperar, de forma tão rápida quanto definitiva, a saída por exemplo de Carlos Henrique Schroder e Sergio Valente da emissora? Para o lugar deste, como diretor de marca e comunicação, assume Manuel Falcão.
O presidente-executivo da Globo, Jorge Nóbrega, anunciou no último dia 19, que Ricardo Waddington será o novo diretor de entretenimento da Globo.
Imperdível nesta edição a entrevista com Marcelo Tripoli, que lançou a agência de marketing digital Zmes, junto com os sócios-investidores Miguel Krigsner e Artur Grynbaum, ambos d’O Boticário; Helio Rotenberg, da Positivo Tecnologia; e Claudio Loureiro, da Heads Propaganda.
Também imperdível a cobertura do ENA 2020, realizado virtualmente pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), que dentre as principais entidades que representam os anunciantes nos países capitalistas está entre as primeiras na prestação de serviços aos seus associados.
Para anotar na agenda: dia 17 de dezembro, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, entrega do Prêmio Líderes do Brasil 2020, importante para os diretores de agências de publicidade, que desejam reforçar a sua lista de clientes.
Há 32 relevantes marcas do mercado que serão homenageadas.