‘O fazer é coletivo e os collabs estão aí para não me deixar mentir’. A afirmação é de Marcelo Salgado, gerente de marketing e social do Brasil, feita durante sua apresentação no YouPix Summit, que acontece virtualmente até a próxima quarta-feira (15).
Para ele, o coletivo é – e ainda será por um tempo – guiado sobretudo pelas conexões existentes entre as pessoas. Só existirá futuro se coletivo, alerta Salgado. “Para isso, é preciso olhar mais para uma lógico de progresso, não de crescimento, pois crescer por si só esgota”, completa.
Entre os principais desafios da atualidade, o executivo do Bradesco está o que ele chama de ‘constante conexão’. “Hoje chegamos num momento de muita informação e isso nos faz ser muito superficiais”, garantiu.
Como exemplo, ele citou um estudo sobre o tempo em que, em média, uma pessoa gasta para analisar um perfil no Tinder: de dois a cinco segundos. “Se esse é o tempo que a pessoa gasta para procurar um parceiro, que é algo importante, imagina para outras coisas”, afirmou.
No entanto, ele aconselha que a busca deve ser pautada entre o propósito (intrínseco) e o sucesso (extrínseco). “Cada vez mais, tanto para empresas quanto para criadores, essas duas coisas não se distinguem mais””, finalizou.
ESSE MENINO E PEPITA
Dono de um dos vídeos mais assistidos na internet deste ano, Esse Menino conduziu um bate-papo com a influencer, escritora e funkeira Priscila Nogueira, a Pepita. O tema: conteúdo e linguagem.
Pepita defendeu a linguagem própria como uma das principais ‘armas’ do influenciador. “Não adianta, por exemplo, a marca procurar um influencer para fazer um projeto que ela quer que ‘bombe’. A marca precisa dar a oportunidade para que a mensagem seja dita da nossa forma, com a nossa linguagem”, afirmou.
Esse Menino concordou. “Não é a gente, o criador de conteúdo, que define o que vai bombar, é quem assiste a gente” frisou.