Depois de uma longa e bem-sucedida carreira em emissoras de TV, a produtora e diretora Cheryl Houser decidiu abrir uma agência especializada em criar projetos de conteúdo audiovisual com um foco bem específico: criar laços emocionais entre marcas e pessoas. Sua ficha caiu a respeito de que algo estava mudando no marketing e no posicionamento das marcas no mundo, ao ver os trabalhos surpreendentes de marcas como Patagonia e Avon. Assim nasceu a Creative Breed, cujo objetivo é ajudar empresas a contarem suas histórias pelo viés humano, emocional.
“As pessoas querem comprar coisas de empresas que têm valores com os quais elas se identificam. Marcas hoje devem focar em estabelecer conexões mais profundas com as pessoas, e isso demanda empatia. Olha a empatia aí, novamente, uma das palavras mais repetidas este ano, no SXSW.
“Marcas precisam ter empatia para ouvir os consumidores e colocarem as necessidades deles à frente dos seus próprios”, destaca.
O storytelling por trás da maioria dos projetos audiovisuais criados para estabelecer conexões emocionais com marcas costumam seguir a conhecida fórmula – jornada, desafio, triunfo. O casting é muito importante, escolhendo personagens com os quais as pessoas possam se identificar emocionalmente.
“O segredo é mostrar, não falar. Esta é a grande transformação no marketing das marcas”, disse.
Ela deu alguns exemplos de marcas que vêm conseguindo comunicar valores e se conectar emocionalmente com suas audiências no storytelling. O primeiro é um projeto de sua autoria, para a Netflix: Generation Startup, que mostra a trajetória de jovens empreendedores e foi apoiado pelas marcas PWC e UBS.
Cobertura patrocinada por BETC/HAVAS