Por: Demian Waldman
As previsões para o crescimento do e-commerce mundial são impressionantes. De US$ 1,6 trilhão em 2015 para estimados e espantosos US$3,5 trilhões ou 12,4% do comercio mundial até 2019. Enquanto esses dados são para todo o comércio on-line, as comprasem categorias como livros, música, eletrônicos, beleza e viagens, provavelmente serão feitas exclusivamente online até o final da década.O fascinante é que em 2015, haviam apenas 110.000 sites que vendiam produtos e serviços online,com receita mensalsuperior a US$1000. Se considerarmos os mais de 250 milhõesde websites ativos, estenúmero é minúsculo.
Isso ocorre principalmente porque construímos a Internet da mesma forma em que vivemos no mundo real. Colocamos informação, conteúdo, publicidade em um lugar e o comércio em outro. Quando nos inspiramos em um conteúdo ou publicidade e tentamos encontrá-lo nas lojas, estamos virtualmente rasgando páginas de revistas para em seguida, ir até a loja, com estas páginas, para comprar. Sendo todo este caminho online, estamos desperdiçando tempo e atenção de nossos consumidores, pois criamos um funil longo de vendas, cheio de atrito e resultando em menos de 1% de conversão.
Isso não precisa ser assim.
Imagine se em vez de empurrar as pessoas,do conteúdo e publicidade para produtos e serviços, pudéssemos trazer e servir esses produtos e serviços, através de anúncios e conteúdo “compráveis”. Literalmente trazer os 110.000 sites de comércio eletrônico para os 250 milhões de sites de conteúdo.Isto faria com que o caminho da inspiração para a compra encurtasse efosse apenas um clique. E você poderia continuar lendo o artigo, tendo acabado de comprar o perfume no anúncio na página. Você poderia fazer suas reservas de viagem, agendamentos de seus médicos, todas as suas compras a partir de anúncios e conteúdos disponíveis ali mesmo, no site que você realmente escolheu estar, em vez de ser redirecionado a outra página para concluir a transação. Se toda a internet, todos os anúncios e conteúdo, fossem acionáveis ali mesmo, isso provavelmente tornaria os consumidores mais felizes e promoveria melhores conversões.
Acreditamos que esta será uma das características do futuro do e-commerce. Com Pinterest, Twitter, Instagram, Google, todos lutando para ter o seu botão “Comprar”, nós nos esforçamos para construir as tubulações que fazem todo o resto da web “comprável”. Temos certeza de que uma parte dos US$ 3,5 trilhões que serão gastos emcompras online, serão gerados por compras diretas emconteúdo e anúncios. A questão não é se ou mesmo quando, mas o quanto.
Para nós da TOMORRO\, anúncios e conteúdo acionáveis e “compráveis”, sem interromper a experiência do usuário, estão perfeitamente alinhados com o nosso objetivo de entregar um marketing conveniente como um serviço. Buscamos ferramentas que nos permitam entender e identificar o público-alvo e entregar-lhes a comunicação com o maior grau possível de relevância e personalização. Ser capaz de servir e converter ali mesmo, no ponto de contato, é uma evolução muito desejável.É por isso que hoje, o “insta-commerce”ou o comércio instantâneo, é uma extensão valiosa de nossas estratégias e tecnologias de comunicação.