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A empresa de mídia out of home inglesa Ocean, especializada em projetos digitais e banners pouco convencionais, criou uma rede de outdoors digitais instalados em seis cidades diferentes do Reino Unido. O projeto foi apelidado de “The Grid” (“A grade”) e foi fruto, segundo Richard Malton, diretor de marketing da Ocean, de conversas e demandas dos próprios clientes. Havia a necessidade de criar um projeto que permitisse veiculação nacional, que ultrapassasse Londres e chegasse a Leeds, Manchester, Liverpool, Birmingham e Glasgow.
A Ocean é uma empresa independente que trabalha com 32 espaços e possui o maior equipamento da Inglaterra, “The Imax”, e o maior espaço publicitário digital do país, o “The Liverpool Media Wall”. Seu foco é a inovação em outdoor. O que a novidade tem de único é permitir imagem em movimento no centro de grandes cidades e, ao mesmo tempo, ser “à prova de futuro”, como diz Malton. Segundo ele, uma série de inovações será implementada nas telas nos próximos meses, evitando a obsolescência. A plataforma está sendo lançada e o próximo passo é aprimorar a tecnologia ao longo do caminho. “Chamamos isso de inovação progressiva”, diz Malton.
A 20th Century Fox já utilizou o “The Grid” para lançar o filme “Runner, Runner”, com Ben Affleck e Justin Timberlake. O modelo de comercialização permite peças de 20 segundos (subdivididas em blocos de 10 segundos) e a veiculação tailor made de peças em full motion em todas as cidades ao mesmo tempo, ou em cada cidade, individualmente. “O modelo comercial é mais dinâmico, a entrega é mais completa. É uma grande evolução no OOH Digital. A mídia outdoor está apenas arranhando a superfície das possibilidades da convergência em novas mídias. ‘The Grid’ é o primeiro passo para conectar a mídia mais antiga à nova, com potencial de conectar consumidores e seus smartphones às telas digitais. A chave está em compreender como monetizar e combinar esses novos tipos de impactos publicitários”, diz o diretor de marketing.
Ele acredita que o produto tem potencial para se tornar global. Transformar-se, por que não, em uma rede nas principais cidades do mundo. “Há clientes em número suficiente com verbas globais que podem se beneficiar enormemente desse tipo de proposta. No momento só operamos no Reino Unido, mas, quem sabe?”, diz Malton.