No momento em que os corredores começam a voltar às ruas e às provas, a Olympikus quer reforçar o discurso de democratização do acesso aos tênis de corrida e o posicionamento de ser a marca que entende dos brasileiros, em contraposição às marcas internacionais.
Um movimento que agora é reforçado pelo lançamento do primeiro tênis de placa de grafeno do mundo, o “Corre Grafeno”, que chega às lojas a partir desta segunda-feira (21). O modelo, em edição limitada, representa a entrada de cabeça da Olympikus em um campo dominado por grandes marcas internacionais, o da alta performance, e tem o custo mais elevado entre todos os produtos do seu portfolio, R$699,99.
“O momento agora é de demonstrar que o Brasil é capaz de desenvolver produtos da mais alta tecnologia esportiva. O grafeno mostra o nível em que o Brasil se encontra, o atual estágio e valoriza os nossos especialistas”, afirma Márcio Callage, diretor de marketing da empresa. O filme de lançamento do tênis, inclusive, reforça essa brasilidade, desde o desenvolvimento até a matéria-prima usada na fabricação.
Ele conta que o produto foi desenvolvido ao longo de um ano e que a escolha do grafeno, conhecido por ser um material extremamente forte - 200 vezes mais que o aço -, e ao mesmo tempo fino e leve (na espessura de um átomo), partiu da procura da empresa por apresentar uma história que pudesse ser única. Hoje, outras marcas tem investido em placa de carbono.
O “Corre Grafeno” é parte de uma família maior, a “Corre”, composta por dois outros lançamentos. O “Corre 2”, uma evolução do "Corre 1" e cocriado com especialistas em corrida, e o “Corre Vento”, previstos para entrar no mercado nos próximos 30 dias.
“São um marco e divisor de águas que colocam a Olympikus dentro da alta performance de corrida”, explica o executivo, que se diz eufórico com esse momento de retomada dos eventos.
Apesar da elevada expectativa com as novidades, o executivo tem clareza do desafio que espera pela marca. No mundo de alta performance das corridas, as empresas internacionais são regularmente as mais lembradas.
“O maior desafio é pela atenção das pessoas. Não basta ter os elementos certos se as pessoas não estiverem prestando atenção na história. A gente está próximo das comunidade de corrida, dialogando consistentemente para que ela comece a prestar atenção na marca”, diz. Até por isso, além de campanha nas redes sociais e mídia OOH, a marca prepara uma série de ativações para se aproximar do público corredor ao longo dos próximos seis meses.
“Teremos um trabalho muito forte com atletas e influenciadores porque sabemos que as opiniões dos outros é o que importa”, explica. As ações envolvem ainda o patrocínio à Maratona de São Paulo e a criação da “Casa do Corre”, onde devem ser apresentadas as tecnologias antes da prova na capital paulista; o retorno das corridas proprietárias da marca dentro da plataforma “Bota pra Correr”, com percursos em destinos paradisíacos do país; e ainda treinos e parcerias com assessoria de corredores.
Além disso, o executivo também acredita que o preço pode ser um atrativo para as pessoas testarem o produto. "Em uma crise, talvez as pessoas também se abram para testar uma coisa nova". Com os lançamentos de marcas internacionais estão chegando ao Brasil com preços na casa dos mil reais, ter um produto com placa que tem o custo aproximadamente 30% mais barato pode ser um diferencial.