Com menos de um mês para o fim de 2020 iniciamos a preparação das nossas listas de desejos para o próximo ano. Entretanto, pela primeira vez na história, todas as pessoas, do planeta, têm algo em comum nessa lista: a expectativa pela vacina contra o coronavírus. A pandemia impôs para todos a necessidade do isolamento e concomitantemente a mudança dos nossos hábitos e rotina. A roupa que comprávamos apenas se pudéssemos experimentar foi substituído pela fita métrica em casa e instruções de medidas do site da loja; A comida que comíamos apenas no restaurante começou a ser feita em casa e nos arriscamos, muitos pela primeira vez, a comprar itens para a preparação dessas receitas, nunca antes comprados; Os pedidos de delivery explodiram desde pedidos em mercados de bairro a restaurantes finos.

O fato é que com a mudança no consumo, pequenas, médias e grandes empresas precisaram se adaptar e “correr contra o tempo” para entregar os seus serviços/produtos de forma online. O que antes era considerado como – novas mídia e/ou termos em inglês que um dia seriam aplicados- tornaram-se emergenciais para a sobrevivência dos negócios.

Desde 2019 discutia-se sobre – Live Commerce, Live Blogging e OTT- porém eram foros  de discussões segmentados para as equipes de marketing das empresas. Com a pandemia, o marketing e a publicidade se tornaram os olhos, as pernas e os braços dos negócios. Afinal, a plataforma de vendas e comunicação com o usuário se tornou uma só: a internet. Assim, a valorização do setor de publicidade e marketing teve um “boom “ nunca antes visto na história. Em números: o termo marketing digital teve um aumento no google de 53% em Maio deste ano comparado com Maio de 2019; O setor varejista mundial teve um aumento de 209% em seu e-commerce em comparação com Abril de 2019 (Dado da ACI Worldwide).

Dito isso, os colaboradores que não lidavam com marketing digital e o mundo publicitário precisaram começar a entender sobre as novas mídias e como aplicá-las em 2020. Na última conferência no Paraná, da E-commerce Brasil, discutiu-se muito sobre o tema Live Commerce. Em termos gerais, Live Commerce, é a venda de um produto/serviço por meio de uma live, ou seja a venda ocorre em tempo real. Parece  algo simples, mas o que mais se erra nesta estratégia de marketing é não ter o objetivo claro para se realizar a Live Commerce. A interação ao vivo e a compra em uma única ferramenta ainda é um desafio no Brasil. Muitas empresas fazem a interação no Instagram/Facebook, apresentam os seus produtos, criam engajamento com o público por meio de um bom apresentador, investe em cenário, mas a venda só pode ser concluída no site da empresa. Faz com que o usuário tenha que usar outra ferramenta para a conclusão da venda. Logo, para fazer uso dessa estratégia é necessário investir. Esse investimento deve ser feito em: tecnologia para integrar venda e apresentação do produto na mesma plataforma; Boa câmera; Iluminação; e claro ter o objetivo de vendas adequado ao seu público.

Já a Live Blogging já é algo feito pelas TVs tradicionais, por exemplo. Nada mais é que o acompanhamento, em tempo real, de um evento, episódio, lançamento de um produto e etc. É a entrega da atualização de um acontecimento para um público que tenha interesse naquele assunto. Logo, a Live Blogging exige planejamento. Você, como gestor de uma empresa, precisa saber quais eventos fazem sentido ao seu público, qual assunto do momento vale se posicionar para engajar o seu consumidor e qual assunto vale não opinar. Ou seja, estamos falando de uma ferramenta de marketing que exige muita cautela e que também traz ganhos palpáveis as empresas. Para facilitar a operação dela existem algumas ferramentas: Twitter, Live Blog, 24Live Blog,e Live são algumas delas. Sugerimos sempre uma pesquisa e um plano semestral para praticar o Live Blogging.

Por último e não menos importante, principalmente neste cenário de isolamento social, temos o OTT- Over The Top- em tradução literal para o português – Acima do topo- que nada mais é que os serviços que nos permitem consumir vídeos pela internet sem a necessidade de um plano de TV por assinatura. Sim, estamos falando da Netflix, Youtube, e etc. Trata-se de uma conexão feita entre plataforma e usuário final. Mas, como as empresas podem se beneficiar disso?! Produzindo os seus próprios vídeos que podem ser no formato de Live (Transmissão ao vivo pela internet) ou VOD (Vídeo gravado antes de ir ao ar). O OTT assim como a Live Commerce e Live Blogging também necessita de um objetivo a curto, médio e longo prazo para produzi-lo.

Por falar em objetivos, que tal além de desejar a vacina contra a covid-19, que falamos lá no começo deste artigo, você incluir, na sua lista de desejos para 2021, tirar do papel o marketing digital para a sua empresa?! Pesquise, busque, e escolha uma boa agência de comunicação para te ajudar neste processo de publicidade e digital na sua empresa.

Que venha 2021, com vacina, boas estratégias e vendas no digital para todxs nós!

Leandro Rampazzo é CEO da Agência Godiva Propaganda