Em 1990, decolou o PGH – Projeto Genoma Humano, pilotado por James D. Watson, chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

No conjunto desses institutos, 5 mil cientistas e 250 diferentes laboratórios, contando, inicialmente, com a adesão de 18 países. Em paralelo, e desde 1998, Craig Venter e sua empresa Celera Genomics corriam por fora, com um método alternativo e privilegiando a eficácia, privilegiando atalhos, e tentando superar todas as desvantagens dos que contam com recursos limitados.

Em 2001, tanto o consórcio de países e cientistas como a Celera de Craig, publicaram uma primeira versão do genoma humano, com mais de 90% concluído.

Em 14 de abril de 2003, o consórcio comunicou à imprensa ter alcançado a totalidade de seus objetivos, a conquista  do Genoma Humano, com a sequenciação de 99% e precisão de 99,99%. O mesmo fez J. Craig Venter, no dia 4 de setembro de 2003. Finalmente, decifrado o Segredo da Vida.

Ao divulgar o sucesso, apresentou a sequência completa do genoma do ser humano Venter. Do próprio Craig Venter!

A partir daí, nunca mais o mundo foi e será o mesmo. E todas as espécies, além da humana, caminham inexoravelmente na direção de viver mais e melhor. E a humana, quem sabe, ganhando, e a caminho da imortalidade. Ou, se preferirem, morte opcional.

Na espécie humana as conquistas decorrentes são mais que do conhecimento de todos, com o nascimento da 3ª medicina, a Medicina Corretiva, onde corrigimos erros de concepção muitas vezes antes do nascimento, e depois, a qualquer momento, a possibilidade de correções permanece. Ganhamos a mais fantástica das borrachas! Ou, se preferirem, dos corretores... E o encurtamento do tempo da preparação das vacinas, agora, na crise da pandemia, e algumas das muitas vacinas é resultante da Medicina Corretiva.

Com as demais espécies acontece rigorosamente a mesma coisa, e até o fim deste século estaremos nos alimentando dos produtos de hortas, agricultura e pecuária urbanas. De boi e vaca de laboratório, de alface e chuchu da casa ou do prédio da esquina mais próxima.

No fim do ano, em matéria da revista Veja, algumas das primeiras conquistas desse Admirável Mundo Novo em processo de nascimento e construção. E, como tenho comentado com vocês, isso só se tornou possível com o tsunami tecnológico. Que começa, pra valer, em 1971, quando a Intel apresenta ao mundo o microchip.

A matéria da Veja fala de muitas frutas em versão revista e substancialmente melhorada, mas a que mais chama a atenção, e talvez passe a ser o símbolo dessa revolução, é a Melancia Amarela.

Que por sorte já experimentei, e é, simplesmente, espetacular. Quase não tem caroços, sensivelmente mais doce, e com 66% a mais de fibras.

É isso, amigos, temos um admirável mundo novo pela frente, e precisamos o mais rápido possível integrar nosso país a esse movimento redentor. Chegou a hora de libertarmos o Brasil do ranço trágico de incompetência, corrupção e falta total de empatia, dos primeiros 521 anos.

Todos arregaçando as mangas e em direção a, finalmente, um Novo Brasil.

Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing - famadia@madiamm.com.br