Para ser um relações públicas, você precisa ter habilidades de comunicação excepcionais para trabalhar com marcas, influenciadores e imprensa, ao mesmo tempo em que é capaz de entender e antecipar as tendências do que está acontecendo no mundo.

Como profissional da área, você deve estar sempre atento ao mercado, procurando identificar oportunidades para a marca que representa, além de estabelecer relacionamentos sólidos com os principais atores do setor.

No mercado da moda brasileira, o papel das relações públicas é ainda mais vital, uma vez que o país é conhecido por sua indústria criativa e inovadora, que constantemente atrai a atenção da mídia nacional e internacional.

O breve texto acima foi escrito pelo ChatGPT - que medo! Mas não segurei a minha curiosidade em ver o que saia de lá quando pedi “escrever um texto sobre relações públicas” e até que não se saiu tão mal. Impressionante.

Inteligência artificial e brincadeiras à parte, vou contar um pouco da minha trajetória e como tudo aconteceu. Estudei em 8 escolas diferentes -oito-eight-ocho- e meus pais não eram diplomatas. Todos nós nascemos e fomos criados em São Paulo, nos Jardins. O motivo da mudança de escolas foi sem-vergonhice e muita malandragem. Não era e não sou um cara acadêmico. Sou agitado e curioso na última voltagem, então imaginem, eu e os colégios católicos, rígidos dos anos 1980 e 1990? Não era um bom casamento! A parte positiva é que a cada colégio novo eu tinha de me enturmar e sempre levava a turma antiga para a turma nova. E, com isso, novas conexões foram se criando. Acredito que foi aí que nasceu esse RP dentro de mim e tive a sorte de conseguir fazer dessa habilidade o meu trabalho.
Na faculdade, fiz 3 anos de direito para tentar seguir o caminho do meu pai, mas nao deu certo - transferi para publicidade na FAAP e, para a supresa da família, tirei o diploma.

Em 2008, me mudei para NY, onde não conhecia quase ninguém e era logo no começo da crise financeira de 2008. Era encarregado de relações públicas do Jack Vartanian, joalheiro famoso no Brasil, e quando cheguei em NY assumi toda a operação da empresa, cuidando não só da comunicação, mas também da área de atacado e retail. Adorei. Foi aí que eu descobri que o trabalho de relações públicas era “relacionamento com diferentes públicos de acordo com os objetivos traçados’’, seja esse público imprensa, compradores, influenciadores e por aí vai. De lá, passei pela gigante Arezzo; como brand manager da Schutz nos EUA; e como diretor de marketing internacional da marca Tory Burch - uma empresa americana bilionária com presença em mais de 30 países, onde o meu trabalho era levar a marca dos Estados Unidos para determinados países, como China, Japão, Italiae França, entre outros.

Em 2016, descobri que era hora de empreender e abri a minha “grande pequena empresa’’. Era eu e uma mesa, da qual eu escrevo esse texto hoje. A mesa é a mesma, o sentimento de sempre querer mais também - mas o time cresceu, junto com o escritório, os projetos e os clientes.  Em 2018, abri um braço da agência em São Paulo que hoje, com o time, se tornou um corpo inteiro e pronto para crescermos cada vez mais.

Aqui em NY, cuidamos, com muito carinho, de marcas internacionais vindas para os Estados Unidos - focadas no mercado de luxo - com foco em moda, joias, hotéis e marcas de beleza. Entre nossos clientes brasileiros estão Grupo Arezzo, Fasano, Serpui, Ara Vartanian e Granado. Preferi não focar apenas em marcas brasileiras e, sim, em marcas internacionais para não criar nenhuma barreira nem limites no nosso trabalho. Somos uma agência de marcas globais e, aos poucos (nem tão aos poucos), estamos chegando mais longe.

Rafael Azzi é CEO da Azzi+CO