Foram meses de preparação. Desde janeiro, toda uma equipe trabalha para refinar a estratégia de conteúdo do festival, detalhando o planejamento, experimentando uma nova comunicação visual para as postagens. Uma parceria importante com os clientes, para que esse planejamento pudesse contemplar todas as iniciativas previstas pela área de marketing do Rock in Rio.

E o desafio adicional de contar histórias para outras três grandes marcas – Heineken, Natura e Facebook – durante os sete dias de imersão. Novos clientes, novos parceiros e novas demandas.

Tudo isso para chegarmos à Cidade do Rock prontos para operar. Prontos para abrir os nossos olhos e ouvidos em busca de histórias que preenchem vinte e três editorias, cinco “assets” do Rock in Rio, além de outros tantos compromissos com as operações que participam dessa iniciativa.

São, aproximadamente, duzentos profissionais no bunker desta vez. Mais do que o dobro do time que tivemos em 2017.

Por um lado, há a segurança de termos estado neste mesmo lugar dois anos atrás. Por outro, há um frio na barriga de juntar tanta gente boa com um único objetivo: levar essas experiências inesquecíveis a quem não está fisicamente na Cidade do Rock.

E o que estamos aprendendo este ano? O que vivemos no primeiro final de semana, que vale a pena registrar para a vida, e para os próximos dias? Algumas coisas:

Dados e visualização de informações: Temos um dashboard lindão! Uma tela enorme, que mostra em tempo real todas as movimentações da audiência que se relaciona com nossos conteúdos. Uma equipe dedicada nos fornece três relatórios por dia com resumos dos temas mais comentados, os assuntos mais importantes, os contextos mais relevantes. Nunca tivemos uma relação tão próxima com os dados – e como isso tem ajudado na construção do conteúdo, gerando não só insights para a equipe como também antecipando potenciais crises.

Tecnologia: Um dia, uma das pessoas da criação teve uma ideia: e se a gente levasse drones de corrida para a Cidade do Rock? São leves, ágeis e passam por qualquer fresta. Que tipo de conteúdo a gente ia conseguir fazer com isso? A resposta é: imagens maravilhosas, dinâmicas, leves. Estamos levando nossa audiência para voos incríveis nos palcos do festival, nos brinquedos e mostrando o Rock in Rio de ângulos que nunca tínhamos visto antes. Também estamos convidando nossos seguidores para uma imersão em filmes e fotos em 360 graus, distorcendo as imagens, aproximando a experiência de uma coisa nova.

Uma linguagem nova: Estamos sempre muito de olho em outros eventos com características semelhantes ao Rock in Rio e nunca vimos uma combinação tão potente de formatos e histórias em uma cobertura. Isso tudo em tempo real faz com que o engajamento e alcance do que estamos fazendo sejam sem precedentes. Faz todos nós nos sentirmos orgulhosos de estarmos conseguindo atingir nosso objetivo principal de levar essa experiência para uma grande quantidade de pessoas.

Pois é isso que realmente importa: pessoas. O Rock in Rio, e nossa operação de NOW, é uma comunidade. Um evento que propicia reencontros, abraços, emoções. Gente que trabalhou junto em 2017 e em vários dos dez projetos que desenvolvemos desde então. Parcerias, entre a equipe de marketing do Rock in Rio e os outros clientes que estão presentes na operação, com as equipes de captação do I Hate Flash, de quem ficamos íntimos e que têm um olhar extremamente sensível para capturar histórias de outras pessoas, de fãs incondicionais, famílias em busca de momentos juntos e, principalmente, pessoas que fazem o Rock in Rio.

Essa experiência desperta uma conexão extremamente forte entre todos os que participam dela, baseada na emoção, na paixão. A gente se diverte, e muito, durante essa cobertura. Rimos muito, juntos. Isso é um ativo valioso, que sentimos todos nós que estamos ali, na nossa operação, ajudando a contar essa história.

Luiz Telles é diretor nacional de conteúdo e engajamento da Artplan