Viajei muito pelo Brasil e por diversas partes do mundo, mas me constrangia ainda não conhecer um dos pontos turísticos mais importantes do Brasil: Foz do Iguaçu. Já havia feito planos para visitar, mas acabava não acontecendo. Até que um dia recebo o convite da Visit Iguassu, a instituição dedicada a promover o destino da região de Foz.

O Iguassu da instituição é escrito com dois “S” mesmo porque aborda atrações da tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) e, para não grafar Iguaçu do jeito brasileiro ou Iguazu, do jeito argentino, optou-se por Iguassu, uma grafia mais adequada na visão internacional.

Pois bem, a instituição estava organizando mais um ICE – Iguassu Corporate Experience, uma atividade que envolve convidados de empresas de diversos lugares do Brasil para uma experiência na região, incluindo encontros com empresários do setor de turismo e atrações locais.

É uma atividade de atração de eventos para a região. Decididos a dar ênfase ao tema ESG, a Visit Iguassu me contratou para ser o keynote speaker do evento. Pronto! Já estava viabilizada, da melhor forma possível, minha visita ao local que abriga uma das 7 Maravilhas do Mundo.

Além do dia da minha palestra (uma sexta-feira), a instituição gentilmente estendeu minha estada pelo fim de semana, proporcionando passeios pelas principais atrações da região.

E aí veio a minha surpresa com a estrutura da região para o turismo. Tendo uma atração do tamanho das Cataratas do Iguaçu, a região se preparou para receber um grande número de turistas e ampliar sua permanência, criando diversas atrações paralelas.

Naturalmente, já há outra atração do porte das Cataratas, que é Itaipu. Se as Cataratas do Iguaçu são uma das 7 Maravilhas da Humanidade, a obra da hidrelétrica de Itaipu é uma das maravilhas mundiais da engenharia. Impressionante! Aliás, impressionante é a expressão mais usada quando visitamos essas duas atrações. Tudo é grandioso, superlativo.

As Cataratas se estendem por mais de 2 km de quedas d’água e a Represa de Itaipu por outros 2 km de concreto. Não é a maior usina hidrelétrica do mundo (a Três Gargantas, na China, é maior), mas é a mais eficiente em geração de energia.

Mas as atrações vão além dessas, de porte monumental. Empreendedores do universo do turismo e entretenimento não param de criar opções para uma permanência maior na região.

Há o Parque das Aves, o Dreams Park Show (Museu de Cera, Parque dos Dinossauros, Maravilhas do Mundo, Dreams Ice Bar, Super Carros), o parque aquático Blue Park, o Movie Cars e a novíssima roda-gigante Yup Star.

Além disso, por ser uma tríplice fronteira (aliás, o Marco das Três Fronteiras é uma atração em si), há a facilidade de entrar na Argentina e no Paraguai, incluindo as compras baratas, sem taxas de importação. Tudo suportado por uma rede hoteleira que inclui opções 5 estrelas e resorts de luxo até acomodações mais modestas.

Guardadas as devidas proporções – já que Orlando é uma das cidades mais visitadas do mundo –, Foz de Iguaçu se compara à cidade da Flórida. Assim como Orlando se apoia nos parques temáticos, Foz se aproveita da sua maravilha da natureza (e de outra, da engenharia) para catalisar o turismo na região.

E o faz com competência e empreendedorismo, além do respeito aos princípios ESG (é comum ver placas alusivas aos ODS da ONU espalhadas pela cidade), haja vista a decisão de levar o tema à discussão dos players do turismo e do entretenimento.

O próprio Parque Nacional do Iguaçu, com seus 185 mil hectares de matas preservadas, é uma riqueza natural a ser celebrada. Se você ainda não conhece, programe sua ida.

Tenho certeza de que você vai se maravilhar e se orgulhar de ver no seu país uma região exuberante, criativa, próspera e respeitosa com o meio ambiente. Meu agradecimento especial ao competente time do Visit Iguassu por me proporcionar essa experiência inesquecível!

Alexis Thuller Pagliarini é sócio-fundador da ESG4
alexis@criativista.com.br