Por Elisangela Franco

Pesquisar, unir, criar, expandir. O marketing sempre se baseou nesses conceitos para realizar seus processos, facilitando os caminhos para o sucesso do negócio.

Primeiro, pesquisar o máximo de dados possíveis: sobre público-alvo, clientes, ferramentas, concorrência, possibilidades, acertos, erros, aprendizados próprios e dos outros. Enfim, conhecimento é a raiz do marketing.

Quando as informações estão postas, é preciso que elas se unam e se conectem para fazer sentido. Um dado unido a outro forma um terceiro capaz de oferecer uma saída nova para um problema antigo. Fazer as mesmas coisas de formas diferentes é um traço de inteligência e é preciso que estejamos atentos a isso.

Então, chega a hora de criar! Testar, testar, testar. Observar um mundo de possibilidades e experimentar cada uma. O que dá certo? O que não dá? Fazer uma infinidade de perguntas e nunca se satisfazer com as respostas, por melhores que elas sejam. Isso é criatividade e ela deve estar sempre presente.

Só então chegamos à quarta etapa: expandir. Ignorar os limites e ir além, fomentando novas realidades, quebrando estereótipos, com a curiosidade e o desejo aguçados de fazer melhor. Novas perguntas, novas vozes e novos espaços surgem quando damos liberdade para pesquisar, unir e criar.

Se formos parar para pensar, o caminho da transformação digital também foi exatamente esse. O avanço tecnológico sempre começa com pesquisa, união, criação e expansão de horizontes.

Marketing não se relaciona apenas com vendas e tecnologia não é apenas sinônimo de robôs. As duas áreas têm um componente fundamental que são seu cerne: pessoas. Eles nasceram para sanar necessidades humanas e garantir o avanço para realidades melhores.

É preciso notar, também, que há aspectos menos claros e tão pertinentes quanto que precisam ser trabalhados para que o marketing e essa transformação digital em que vivemos sejam efetivos para obter bons resultados. Conectar pessoas, ouvir seus anseios e agir para que suas necessidades sejam sanadas da melhor forma possível são tanto destino quanto caminho para o marketing e para a transformação digital. É necessário que um utilize as melhores ferramentas e características do outro em prol do crescimento e da otimização dos resultados.

Se a transformação digital veio para virar o mundo, mudar completamente nossa perspectiva com relação ao trabalho e aos relacionamentos, é fundamental que utilizemos isso de maneira perspicaz, com estratégia e calma para avaliar os movimentos e seguir na direção que queremos.

Automação de marketing, business intelligence e inteligência artificial são formas de conexão entre o marketing e a revolução digital que vivemos. Agora, precisamos focar em utilizar essas estratégias – e tudo mais que as características do marketing e da tecnologia podem criar – não apenas para conseguir mais envolvimento ou vendas com menos trabalho, mas para tocar pessoas e criar vida. Pesquisar, unir, criar e expandir para um mundo melhor e real para todos.

Vamos juntos?

Elisangela Franco é diretora de Marketing na Red Hat Brasil