Raciocinar, compreender, pensar, conhecer. São algumas características intelectuais que juntas formam o conceito de inteligência, nos dando a habilidade de fazer análises para tomar decisões e capacidade de ter percepções e fazer distinções. Cada ser humano possui uma inteligência individual com milhares de outras características próprias. Mas máquinas já são capazes de descobrir padrões através da análise de grandes volumes de dados para assimilar toda essa capacidade que até então, era somente humana, criando a inteligência artificial. 

Experiências, relacionamento, auto-saciedade, engajamento, variedade e uma disposição de marcas e produtos sem fim. Estamos falando de tudo aquilo que envolve o varejo, a venda direta ao consumidor final. Hoje em dia, não importa qual é o produto e o objetivo que você tem ao sair para fazer uma compra, a gama de ofertas nos pontos de venda transformam uma sacola em duas, três. 

E o que faz as pessoas serem impactadas e tomarem decisões? O processo mais valioso é aquele que descobre o problema antes de partir para a solução. A resposta para essa também é encontrada nos dados, através de ser e pensar como uma empresa data driven decision making, onde quem não se adapta para transformar a mentalidade das pessoas e processos, acaba perdendo vantagem competitiva.

Demonstrar produtos no ponto de venda, seja por um dispositivo, mostruário ou qualquer ativação é tão necessário quanto uma promoção, promover a experiência no local físico é um ato simples de fidelidade. Mas antes de implementar, é preciso identificar quais problemas existem e resolvê-los a curto prazo. E para isso, juntamos o varejo e a inteligência artificial. 

Essa união acontece do começo ao fim. Ao fazer qualquer ativação no varejo, nosso ponto de partida é definir a estratégia através do contexto, mapeando os problemas e oportunidades, o público e suas necessidades. Os dados são o pontapé inicial da estratégia, e, aqui vai uma dica de ouro: seu histórico não pode ser a base para a tomada de decisões, o mundo muda, todo dia, por isso, faça pesquisas e leia os dados! 

Faça protótipos e teste-os por no mínimo 30 dias usando inteligência artificial. Através de câmeras é possível coletar o olhar das pessoas e medir a atratividade do display como: quem está olhando? Como está olhando? Houve interação? São dados valiosos para recomendar como a estratégia deve ser implementada e que garante um rollout pro cliente. Tão simples quanto parece: planejar, testar, aprender, implementar. 

Quanto mais ágil e quanto mais dados tivermos num teste, melhores decisões podemos tomar para o roll out das campanhas. Essa forma de pensar que agregou valor para marketing digital, agora, com o incremento e facilidade de uso de tecnologias para monitoramento no canal aliadas a processos ágeis, pode virar a melhor ferramenta  para a tomada de decisão baseadas em testes e dados no mundo físico.  

Denys Fehr, CEO & Partner da Just a Little Data, e Albano Neto, VP de estratégia da Score empresas da B&Partners.co