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Escrever uma previsão numérica para o ano de 2016 é praticamente certeza de que ela estará errada no fim do ano.
Se analisarmos os dados publicados no início dos anos anteriores por inúmeras instituições renomadas, feitas por profissionais com muito mais competência do que eu para isso, veremos que invariavelmente elas furaram.
O Brasil não é um país simples, e o mundo está em um momento igualmente complexo.
Por outro lado, é justamente em um momento complicado e de grandes desafios que as oportunidades surgem.
Quem investe neste momento se fortalece e, quando a crise passa (acreditem ela passa), cria uma barreira ao concorrente que pode perenizar uma marca ou produto no mercado.
O Brasil tem um mercado de mais de 200 milhões de pessoas, que, apesar da retração econômica atual, experimentou nos últimos tempos uma evolução no consumo que pode até ser mais magro em 2016, mas definitivamente está em outro patamar de desenvolvimento se comparado ao que tínhamos anos atrás.
O mercado de propaganda no país, com mais de R$ 30 bilhões de investimento anual, apesar de enorme, ainda é pequeno se analisarmos o investimento per capita em comunicação do Brasil versus outros países com economias de tamanho similar.
Mais do que isso, temos um mercado com canais de comunicação fortes, capazes de transformar a história de uma marca em qualquer segmento. Portanto, a minha previsão não é para 2016, e sim para 2017, 2018…
Quem planta, colhe.