A gigante de tecnologia Oracle está preocupada em promover diversidade e inclusão social dentro da empresa. Esse é um dos principais pilares da gestão do presidente brasileiro, Rodrigo Galvão, de 37 anos, que assumiu a companhia há dois anos. Para ele, mais do que uma transformação digital, o mundo vive hoje uma transformação cultural, e o que busca como o mais jovem presidente da empresa, onde entrou aos 19 anos e fez carreira, é transformar a cultura interna.
Em encontro com a imprensa para apresentar os planos do novo ano fiscal da Oracle, o executivo falou pouco sobre os serviços de cloud da companhia, mas falou muito sobre essa transformação cultural. “A gente se apoia em três pilares: inovação, conexão com universidades e inclusão, que prefiro chamar de geração de oportunidades. A gente não fazia parte do ecossistema do empreendedorismo há três anos. Começamos a acelerar uma série de startups. Há dois anos colocamos como missão transformar o mundo por meio da inovação, empoderando as pessoas. Isso vem gerando melhores resultados para a empresa, os funcionários estão mais engajados”, destacou Galvão.
Segundo ele, iniciativas como mentoria de startups oxigenam a empresa. “Uma startup que dá certo hoje é aquela que resolve um problema da sociedade”. Como resultado, ele cita que pela primeira vez a Oracle ficou no ranking das 25 empresas mais procuradas no LinkedIn, ocupando a nona posição.
Outra ação destacada pelo executivo foi a contratação de uma gerente de diversidade para a Oracle, além da implementação de processo de seleção às cegas. “Percebi que na Oracle tinha muita gente igual”, falou ele. Outro projeto é certificar 30 mil pessoas na América Latina com soluções Oracle. Atualmente, a companhia está no ar, em meios digitais e impressos, com a campanha Transforme, criação da Momentum. A receita trimestral global foi de US$ 11,25 bilhões.