Apenas 25% dos consumidores diz ter confiança nos anunciantes quando o assunto são dados pessoais, o que coloca marcas comerciais como menos confiáveis que bancos e governos, aponta uma pesquisa sobre privacidade de dados conduzida pela GfK.
O estudo, de acordo com o AdAge.com, foi feito em março com mil entrevistados. Enquanto quase metade deles disse gostar de receber mensagens direcionadas de marketing, os consumidores permanecem céticos sobre o modo como as corporações usam seus dados pessoais e duvidam que as medidas de segurança necessárias sejam tomadas.
A pesquisa aponta que 49% concordam que “publicidade ajustada às necessidades é útil porque ajuda a encontrar os produtos e serviços certos mais facilmente”. Do outro lado, porém, 64% dizem não confiar na forma como suas informações são usadas por profissionais do marketing e anunciantes.
Os grupos que receberam o maior voto de confiança dos consumidores nesse quesito foram os de médicos e hospitais (72%) e de pagamentos online (71%). À frente dos anunciantes ficaram redes sociais (39%), autoridades (42%) e companhias de cartões de crédito (48%).
A GfK realizou a pesquisa para “fornecer aos profissionais do marketing e à indústria um marco sobre o comportamento e as atitudes do consumidor em torno da privacidade de dados”, de acordo com Dave Krajicek, CEO do braço norte-americano da empresa.
Uma das razões apontadas por Krajicek para que a confiança do consumidor seja mais elevada em relação às empresas de saúde e aos bancos (64%) é o fato de se tratar de setores com alto índice de regulação do governo, o que não acontece com a publicidade.