Wolff: este é nosso melhor anoMais de 130 negócios fechados até agora, o que representa, só no primeiro semestre, um faturamento 25% maior do que o registrado em todo o ano passado. Esse é o quadro atual da Wolff Marketing & Sports, que comemora os resultados obtidos em 2013 e se prepara para a onda de oportunidades que deve chegar com a Copa do Mundo 2014.

Os bons números acompanham a agência desde o ano passado. De 2012 para 2011, a alta do faturamento foi de 117%. Neste ano, a meta é fazer com que o crescimento seja de 150% em relação ao ano passado.

O mercado aquecido é um aspecto apontado pelo sócio-diretor Fábio Wolff como crucial para o bom momento da agência. “De fato, esse é nosso melhor ano, e isso se deve a uma conjuntura de fatores. O primeiro deles é que o mercado está aquecido com a Copa do Mundo, as Olimpíadas e outros eventos menores. Logicamente, patrocinar essas competições é para poucos, mas as empresas querem estar associadas ao esporte, pois, no ano que vem, quem não criar uma promoção, não tiver alguma ligação com esse assunto, vai ficar alheio a tudo o que está acontecendo”, avalia.

Além disso, Wolff destaca a evolução da agência, que tem a mediação de acordos de patrocínio como seu carro-chefe, mas também atua nas frentes de evento e consultoria. “A prestação de serviços, o atendimento ao cliente, o aproveitamento de novas oportunidades, isso é algo que sempre vai melhorando, nunca há um estágio de excelência. Este ano, comparado aos anteriores, posso dizer que a agência aprendeu mais, viveu mais, então tem chegado com mais rapidez às oportunidades e fechado negócios com mais naturalidade”, completa.

Futebol

Entre os negócios fechados pela Wolff neste ano estão acordos de patrocínio com 16 clubes de futebol. A agência foi a responsável pelo contato entre o San Jose e o Luverdense – ambos adversários do Corinthians na Copa Libertadores e na Copa do Brasil, respectivamente – e as empresas que estamparam suas marcas nos uniformes desses times devido a essa ocasião especial.

É nesse nicho que a agência tem atuado com mais propriedade, inclusive com negócios fechados para os próximos anos, embora o sócio-diretor prefira manter uma postura cautelosa. “Um dos campeonatos que atuamos muito forte é a Série B, em parceria com a Sports Promotion (realizadora da competição), e já temos clientes fechados até 2015 e 2016. Os próximos meses são muito importantes para nós, porque muitos contratos para o ano que vem são fechados nessa época. As perspectivas são as melhores, mas temos uma política de pé no chão. Quando você fica vislumbrando o resultado, sai do chão e não faz as coisas realmente acontecerem”, opina Wolff.

Agora, a agência começa a se preparar para 2014 e 2016, anos de Copa do Mundo e Olimpíadas. Embora restritos, já que são poucas – e caras – as cotas de patrocínio, os eventos abrem espaço para uma série de ações que fazem a diferença nos números da Wolff. “Costumo dizer que defino um negócio como uma fatia do bolo. É uma fatia pequena perto das outras, mas eu como essa fatia com certa frequência, o que dá um resultado interessante. Nossa participação na Copa como agência é restrita, mas os clientes não são patrocinadores oficiais e os eventos são paralelos”, explica.

Além disso, será um período de muitas demandas do mercado, o que evidencia quais são as empresas preparadas para atendê-las. De acordo com Wolff, “os próximos anos vão mostrar as agências que realmente fazem o negócio andar e quais as paraquedistas, porque não vai ter espaço para todo mundo”.