A Procter & Gamble, que patrocinava a seleção da CBF até junho, mês em que o então vice-presidente da entidade José Maria Marin foi preso na Suíça, divulgou um comunicado nesta semana explicando que encerrou o contrato com a entidade para preservar a própria imagem.
Segundo a CBF, a relação que existia desde 2009 entre a empresa e a confederação havia sido encerrada por falta de acordo financeiro. A entidade chegou a soltar comunicado nesta semana dizendo que a situação foi encarado como normal por causa do período de instabilidade econômica que afeta as companhias. No entanto, a P&G afirmou que a saída da marca Gillete do time de patrocinadores da seleção brasileira aconteceu por uma clausula que reservava esse direito em caso de fatos que possam oferecer risco à imagem da empresa.
Veja o texto enviado pela empresa: “A P&G Brasil informa que rescindiu o contrato com a Confederação Brasileira de Futebol e portanto não é mais patrocinadora da Seleção Brasileira desde junho de 2015. A decisão se baseia em cláusula do contrato que prevê a rescisão caso haja algum fato que possa oferecer riscos à preservação da imagem da companhia”.
Contestação
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a CBF contesta a versão da P&G e reafirmou que a empresa já havia demonstrado a iniciativa de encerrar o contrato de patrocínio em março deste ano. A entidade promete ir à justiça para pedir a multa de rescisão.