Imagens de Phelps não entrariam durante 'bloqueio' olímpico

 

A ameaça que pairava sobre uma possível punição ao ex-nadador Michael Phelps já se dissipou. Nos últimos dias, surgiu a informação de que o americano poderia até mesmo perder suas medalhas conquistadas dentro das piscinas por ter participado de uma campanha publicitária durante os Jogos Olímpicos de Londres (leia aqui), mas o Comitê Olímpico americano negou que haja qualquer possibilidade de “castigo”.

Phelps protagoniza uma campanha da Louis Vuitton que vazou na internet e teria sido veiculada em jornais britânicos e espanhóis durante o período proibido de acordo com a Regra 40 do COI (Comitê Olímpico Internacional), que pune qualquer publicidade de não patrocinadores do evento envolvendo atletas que participam da competição.

Entretanto, o ex-atleta, que conquistou nada menos que 22 medalhas olímpicas durante sua carreira, foi inocentado da acusação. “Até onde o Comitê Olímpico Americano sabe, Michael Phelps fez as fotos para a campanha da Louis Vuitton para uma divulgação posterior ao prazo (estabelecido pelo COI). Se saiu antes, isso não é problema nosso. A campanha começou depois do prazo”, informou Patrick Sandusky, porta-voz do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, por meio de sua conta no Twitter.

O staff de Phelps teria acusado até mesmo a Louis Vuitton de uso irregular de sua imagem, uma vez que as fotos que mostram o nadador em uma banheira seriam veiculadas apenas após o período de “quarentena” olímpica, entre 18 de julho e 15 de agosto. “Tudo o que importa é se o atleta permitiu a divulgação das fotos. Isso é o que ele pode controlar. Neste caso, Michael não autorizou a sua utilização. As imagens ainda não tinham sido aprovadas. É tão simples como isso”, afirmou o representante de Phelps, Peter Carlisle, à Associated Press. A marca francesa alegou que as fotos que vazaram foram roubadas e que o lançamento da campanha estava marcado para o dia 16.