“Precisamos Falar”. Esse é o mote da campanha institucional lançada pela Philip Morris Brasil, que tem por objetivo informar e fomentar na sociedade o debate sobre alternativas aos adultos que continuam fumando. A produção é da Damasco Filmes com direção de Fábio Brandão.
A companhia reforça que parar de fumar é a melhor opção – a única sem risco. Ao mesmo tempo, chama a atenção para o fato de que os adultos brasileiros que continuam fumando não possuem a possibilidade de escolher opções menos prejudiciais à saúde.
A ação foi desenvolvida de acordo com um estudo conduzido pela Povaddo, empresa de pesquisa americana, que analisou em 13 países, incluindo o Brasil, o impacto do uso do tabaco nas relações pessoais dos fumantes e o acesso à informação sobre alternativas melhores do que o cigarro, eventualmente disponíveis nos mercados, como os dispositivos de tabaco aquecido e cigarros eletrônicos. A pesquisa foi realizada na internet em abril deste ano, com 16.099 adultos entre 21 e 74 anos.
Dentre outras conclusões, o levantamento mostrou que 83% dos entrevistados acreditam que os fumantes deveriam ter acesso a estas alternativas, e que apenas 24% dos fumantes afirmam ter as informações necessárias sobre elas. Além disso, 62% dos fumantes dizem que fumar causa discussões com seus entes queridos.
“Queremos incentivar o diálogo aberto sobre a urgente necessidade de opções melhores ao cigarro tradicional”, comenta Fernando Vieira, diretor de assuntos externos da Philip Morris Brasil. “Também não podemos ignorar os muitos dispositivos eletrônicos para fumar que já são comercializados de forma ilegal no Brasil, sem a devida informação ao usuário e nenhum controle sanitário por parte da Anvisa”, completa.
A comunicação institucional, dirigida para adultos fumantes e para aqueles que convivem com um fumante conta com o depoimento de fumantes, dos mais variados perfis a respeito da falta de informação e acesso a melhores alternativas. A ação tem ainda uma petição online, destinada a maiores de 18 anos, que desejam se posicionar frente às autoridades sobre a necessidade de regulamentação de tais alternativas. O site pode ser acessado aqui.
Em agosto de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retomou a discussão sobre a regulamentação dos chamados “dispositivos eletrônicos para fumar” com duas audiências públicas. A discussão, que inicialmente estava prevista para terminar ainda em 2019, foi recentemente postergada por mais de um ano. Agora ela deve se estender até pelo menos 2021.
Em comunicado à imprensa, a Philip Morris Brasil afirma acreditar que o diálogo é o primeiro passo para a regulamentação de melhores alternativas ao cigarro no País.
“Essas opções existem e já estão disponíveis em cerca de 50 países, mas ainda não são devidamente entendidas ou reguladas no Brasil. Dentre elas está o tabaco aquecido — um dispositivo eletrônico que, ao invés de queimar o tabaco, como no cigarro, aquece o produto a temperaturas inferiores às da combustão. Isso faz com que a quantidade de compostos tóxicos emitidos pelo vapor do tabaco aquecido seja 90% a 95% menor do que o encontrado na fumaça liberada pelo cigarro. Importante ressaltar que o tabaco aquecido contém nicotina, não é um produto livre de risco e é direcionado somente para adultos fumantes que continuam a consumir tabaco”, diz a empresa.