Com crescimento de 0,1% em 2014, o PIB brasileiro registrou o pior desempenho desde 2009, quando a economia do país sofreu retração de – 0,2% em consequência dos efeitos da crise que impactou o sistema mundial em 2008.  O resultado “positivo” se deve em grande parte à mudança de metodologia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que há dois anos considera gastos bélicos e em pesquisa e desenvolvimento como investimento. Em 2013, a mesma revisão havia corrigido o aumento anual de 2,5% para 2,7%.

Segundo o IBGE, em valores correntes, a soma das riquezas do último ano alcançou R$ 5,5 trilhões. O PIB per capita sofreu uma queda de 0,7% e ficou calculado em R$ 27.229 mil. Com isso, o consumo das famílias também foi afetado e apresentou ritmo de crescimento menor, de 0,9% contra os 2,9% do em comparação a 2013.

Mesmo com as alterações na metodologia para as contas públicas, a taxa de investimento de 2014 também caiu e ficou em 19,7% do PIB, abaixo do detectado em 2013.

Apesar do baixo rendimento da economia brasileira, o resultado é melhor do que o governo esperava. Tanto o Banco Central quanto o mercado mantinham expectativas de contração.