“Deuses de dois mundos – O livro da morte” chega às livrarias na próxima semana e é o terceiro livro da trilogia de PJ Pereira, CCO da Pereira & O’Dell. Publicado pela editora Livros de Safra, a publicação conta com prefácio de Marcelo Tas e com posfácio de Arthur Veríssimo.

Este é o livro mais sombrio e violento da trilogia, mas também muito “quente”. Na publicação, os capítulos ímpares acontecem no Orum (o mundo dos orixás) e revelam as lendas, os costumes e rituais deste plano encantado. Já os capítulos pares são dedicados ao mundo do Aiê (a Terra, o mundo dos humanos).

Estes capítulos são publicados como em um blog, com os posts mais recentes antes dos anteriores, revelando a conversa entre New, o protagonista da saga, e Laroiê (Exu) de trás para frente. Essa linha do tempo invertida começa com uma grande revelação e a partir daí revela, aos poucos, através de posts e comentários, as razões e origens do que o leitor acabou de ler.

Essa não é a primeira vez que PJ Pereira inova na forma de contar histórias. Nos dois primeiros livros da trilogia, “O livro do silêncio” e “O livro da traição”, o autor também usou email para contar algumas histórias. PJ ganhou um Emmy na categoria Innovation in Storytelling para a campanha The beautyinside, websérie criada para Intel e Toshiba.

“Quando ouvimos do PJ o projeto de colocar os posts do livro em uma timeline no Facebook, já achamos super interessante, porque é um exemplo de uso pertinente da plataforma“, explica Bernardo Ratto, que coordenou o projeto junto com Marcelo Freitas.

O novo livro é baseado em uma cena que acontece em um dos primeiros capítulos do livro, na qual o personagem principal narra um encontro com três garotas de programa. Sob o efeito de drogas e álcool, ele tem alucinações e flashes do que está acontecendo no mundo dos orixás. As imagens são fortes, por isso o vídeo só será liberado para maiores de 18 anos.

“Muito mais do que remeter a apenas um segmento narrado na obra do PJ, precisamos construir o clima do livro, transpor para um filme curto toda a atmosfera que sentimos ao ler a obra inteira”, conta André Ferezini, da Vetor Filmes.