Depois de ter seu processo de licitação adiado por conta de um questionamento do Tribunal de Contas do Município, a Prefeitura de São Paulo habilitou 14 agências para a disputa de sua verba publicitária de R$ 100 milhões. São elas: Adag, Artplan, Central Business, Contexto, DPZ, Duda, Link, Lua Branca, Nova/sb, PPR, Propeg, Rino, White e Y&R. Para participar do processo, não poderiam ser formados consórcios e cada licitante tinha que ter patrimônio líquido equivalente a R$ 600 mil.
O próximo passo será o resultado da proposta técnica, mas ainda não há previsão de quando isso acontecerá. Duas agências serão escolhidas. Atualmente, Lua Branca e Nova/sb dividem a conta desde 2007. Vale lembrar que o processo havia sido interrompido por conta de alguns pontos do edital, considerados conflitantes com a Lei 12.232, que regulamenta as licitações e contratos administrativos para a escolha de agências de publicidade em todas as esferas do poder público, incluindo a União e Estados. O edital da Secom (Secretaria de Comunicação) para o início dessa licitação, com data de 27 de outubro de 2011, foi assinado por Mauricio Montané Comin, presidente da Comissão Permanente de Licitação.
As agências interessadas entregaram suas propostas técnicas e comercial. A parte técnica deveria conter um detalhado plano de comunicação publicitário, desenvolvido a partir do briefing do Anexo I do edital. O documento pedia uma campanha para combater a dengue. A verba de referência para o trabalho era de R$ 14 milhões.
Entre outras informações, o Anexo I trazia dados importantes sobre a maior cidade brasileira, além da área e população de cada uma das 31 subprefeituras do município, como por exemplo: em São Paulo estão 38% das 100 maiores empresas privadas de capital nacional, 63% dos grupos internacionais instalados no Brasil e 17 dos 20 maiores bancos. A cidade tem ainda 12,5 mil restaurantes e 15 mil bares, 37 mil táxis e 15 mil ônibus urbanos, 280 salas de teatro e 600 espetáculos teatrais por ano.