Em iniciativa do Governo Federal junto a empresas privadas, o país vai realizar pela primeira vez a ‘Semana do Brasil’, uma espécie de Black Friday nacional. Em 2019, nova sazonalidade acontece entre 6 e 15 de setembro. Com o mote “vamos valorizar o que é nosso”, o objetivo é movimentar a economia e criar um momento de consumo para gerar negócios, vendas e crescimento.
O modelo de descontos e condições especiais da Black Friday surgiu no início da década de 90 nos Estados Unidos. A iniciativa marca o início das compras de fim de ano e acontece tradicionalmente após o feriado de Ação de Graças – uma das datas mais importantes para o país. Com o crescimento de sua relevância e aderência do público, a Black Friday passou a ser realizada pelo varejo global, mesmo que sem o apelo histórico existente no mercado americano.
Até o momento, quase 5 mil empresas de todo o território nacional confirmaram a participação na Semana do Brasil com descontos de até 80%, promoções e produtos exclusivos. Algumas delas são Havan, Claro, Livraria Cultura, Pernambucanas, Movida, Pão de Açúcar, Ricardo Eletro, Bradesco, Tramontina, Casas Bahia, Pontofrio e Fast Shop, por exemplo.
A data conta com apoio de cerca de 50 entidades e empresas, como ABAP (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), Fecomercio SP (Federação do Comércio de Bens de Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), IDV (Instituto para desenvolvimento do varejo), Mastercard e Visa.
No site criado especialmente para a Semana, é possível não só conferir o vídeo institucional da ação e verificar todos os participantes e apoiadores, mas também encontrar um contexto histórico do Dia da Independência brasileira e a programação de ações para que irão acontecer em Brasília neste 7 de setembro.
Há cerca de dois anos, varejistas brasileiros já vinham defendendo uma mudança da data da Black Friday no país justamente para o mês de setembro. Segundo parte do setor, ela seria responsável pela queda das vendas específicas para o Natal. Basta entender agora como será a adesão dos consumidores à Semana do Brasil e se ela representará uma nova opção de compras ou se irá de fato impactar o comportamento do público no final do ano.
