O painel “Governança de agência. Antes de tudo, uma empresa” focou-se na gestão de processos, que chamou a atenção dos ouvintes por ir muito além da administração das empresas, primeira ideia à leitura do tema.

Dalton Pastore, presidente do conselho da Abap, considerou como primordial o início da discussão sobre o assunto. “Nunca, em mais de 30 anos de profissão, me lembro de termos sentado para falar sobre esse assunto, que é fundamental para a saúde das agências como empresa”.

“As agências estão tão preocupadas em servir que, de vez em quando, esquecem que têm um negócio a ser gerido. E é possível sim se dedicar à gestão sem deixar os clientes de lado”, salienta Antonio Lino, sócio-diretor da Talent, que faz questão de lembrar: “Nosso principal ativo são pessoas”.

Nesse modelo de gestão destrinchado pelos executivos, o de recursos humanos aparece mesmo como o de principal destaque, apesar de ficar escondido, por muitas vezes, sob o feijão-com-arroz do R.H. “Cerca de 70% do nosso custo em agências são relativo a pessoas. Temos que entender o quanto é importante investir em funcionários treinados e felizes, lembrando que a felicidade não vem apenas do contentamento com um bom salário”, analisa Cyd Alvarez, sócio e presidente da NBS.

Guga Valente, CEO do Grupo ABC, relembra uma outra fundamental em que a gestão deve estar focada: a tecnologia. “Segurança de sistemas, banda para transmissão de dados, memória para a digitalização de arquivos, novos e mais efetivos softwares, registro de encontros e reuniões, tudo facilita e processos a auxilia bons resultados”, conclui.

por Karan Novas

 

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