John Wren, do Omnicom, e Maurice Lévy, do Publicis: depois de nove meses, fusão é cancelada

 

Os grupos Publicis e Omnicom informaram nesta quinta-feira (8) que, após “mútuo acordo”, decidiram acabar com a proposta de fusão, anunciada em julho de 2013, com a possibilidade de formar o maior grupo de comunicação o mundo (leia mais aqui). A fusão resultaria em uma holding com faturamento estimado em US$ 22,7 bilhões – de acordo com resultados de 2012 –, gerando um valor de mercado de nada menos que US$ 35 bilhões.

Um comunicado do presidente de uma das agências ligadas ao Omnicom, ao qual o propmark teve acesso,  informa que “quando anunciamos pela primeira vez sobre a proposta de fusão, nós sabíamos que seria uma transação complexa”. O documento cita as diversas regulamentações e processos necessários para aprovar a negociação. “Na época (em julho), estimamos que todos os processos (de aprovação) demorariam cerca de seis meses para serem aprovado. Nos últimos nove meses, porém, ficou cada vez mais aparente, para ambos os lados, que não está certo o tempo necessário para resolver as questões pendentes”, lê-se no comunicado, que é finalizado com a afirmação de que “as duas partes decidiram encerrar a proposta de fusão para o “melhor interesse” de todos os funcionários, clientes e acionistas dos grupos Omnicom e Publicis.

No Brasil, entre as principais agências ao Omnicom estão AlmapBBDO, DM9DDB e Lew’LaraTBWA. Já o Publicis controla F/Nazca S&S, Leo Burnett Tailor Made, Publicis Brasil, Talent, DPZ e Neogama/BBH, entre outras empresas de comunicação.

 

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