Este medicamento foi testado severa e exaustivamente em nossos laboratórios. Mas, como em toda medicação, podem ocorrer ligeiras reações adversas pelo seu uso continuado.
As mais comuns são dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dor de barriga, enjoo, vômito e gases.
Há ainda uma considerável possibilidade de tontura, formigamento, sonolência, dificuldade para dormir, vertigem e dermatite.
Em alguns pacientes observados houve ainda uma certa confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações, aumento do volume das mamas e/ou testículos, boca seca, estomatite, candidíase gastrointestinal, diminuição dos glóbulos brancos, hepatite, sensibilidade à luz, aumento da transpiração, turvação da visão, alteração do paladar, diminuição de sódio no sangue, alterações e reações alérgicas na pele e queda de cabelo.
As reações mais exacerbadas ao uso desta droga foram falta de ar, alterações cardíacas graves e choque anafilático.
Cumpre informar que uma porcentagem pequena de pessoas, mas digna de entrar em nossas estatísticas, acabou revelando comportamentos mais desconcertantes ao tomar o medicamento.
Foi o caso de E.R., 42 anos, sexo masculino, que, depois de fazer uso deste durante sete dias, passou a acreditar que era Noé.
A síndrome ganhou relevo e E.R., nos próximos meses, construiu uma arca de enormes proporções no jardim de sua residência.
Dias depois de tê-la finalizado, E.R. ainda tentou furtar animais de grande porte do zoológico de sua cidade, tendo de ser aprisionado na casa de alienados local.
Está sendo alvo de estudos em todas as nossas unidades laboratoriais o fato de uma girafa, um cágado e uma morsa terem preferido, em vez de voltarem a seu habitat natural, ficarem aprisionados com E.R. no manicômio.
Não há relatos de que os animais ingeriram a droga. Contudo, algumas correntes médicas não descartam totalmente a possibilidade.
Alteração comportamental de importância semelhante aconteceu igualmente a W.P, 36 anos, sexo feminino, que, depois de ingerir alguns comprimidos, começou a repetir insistentemente a palavra “estrovenga” em situações formais, de trabalho e interpessoais.
Ao dizê-la a um vizinho, que, por acaso, também estava sendo tratado com o mesmo remédio, foi alvejada por tiros, vindo a falecer.
Em outras situações este medicamento é extremamente bem aceito por pessoas de todas as faixas etárias.