PK conta sobre o seu início de carreira, o momento da sua virada de chave no cenário da música e como é o seu relacionamento com as marcas

Se você acompanhava o cenário da música em 2019, você com certeza conhece o Pedro Henrique Bendia, mas talvez não por esse nome. Conhecido nacionalmente como PK, o rapper alcançou o topo das plataformas de música com o hit "Quando a Vontade Bater", em 2019.

O cantor que acumula quase três milhões de ouvintes mensais no Spotify e mais de 340 milhões de play nos seus cinco maiores hits está lançando o seu selo musical chamado "Dreamhou$e" junto com o lançamento de seu novo single "Não Rouba Minha Vibe", em parceria com o produtor  Portugal No Beat, DJ Matt D e Menor MC.

A música estará disponível em todas as plataformas de áudio à meia noite desta sexta-feira (26) e o clipe será lançado no YouTube ao meio-dia.

Com a sua voz alcançando cada vez mais lugares, logo o rosto de PK começou a ser a estampa das campanhas de diversas marcas, como Beck's, Mercado Livre, Engov, Ame, Lacoste, PlayStation e outras.

Junto com a carreira do cantor e compositor, o rap está cada vez mais em ascensão no cenário musical do Brasil e, atualmente, além de marcarem cada vez mais presença nos festivais de música nacionais, como Lollapaloza e Rock in Rio, a presença dos rappers nas publicidades também aumentou.

"Hoje, o rap possui uma alta procura por ser um gênero que, além dos números, carrega muita atitude, com muitas ramificações e vertentes que permitem comunicação com diversas marcas e empresas", afirmou PK sobre o aumento da busca de rappers pelas empresas nos últimos anos.

Para você, qual foi o teu momento da "virada"? Quando você percebeu que estava conhecido em outros lugares que não só na bolha do rap?
Com certeza com "Quando A Vontade Bater". A música atingiu o primeiro lugar nas plataformas digitais e foi um divisor de águas da minha carreira porque me levou a outros números e outros lugares.

Qual foi a primeira marca que te procurou? Pode ser tanto para uma publicidade ou para um clipe.
A Nike me fortaleceu na batalha das quadras, antes da explosão como artista, a Rexpeita também. Depois, já fizemos inúmeras marcas como Engov, Ame, Lacoste, PlayStation e muitas outras.

Como é a tua relação com as marcas?
Geralmente há uma troca impressionante com misturas das nossas identidades que acabam dando muito certo quando a marca entende a linguagem e me da liberdade criar, a parceria se torna orgânica e a comunicação com os fãs se torna mais fluida, o que ajuda a alavancar a parceria e virar um case.

Nos últimos anos, o rap tem ficado cada vez mais conhecido e, consequentemente, consumido. Como você vê esse movimento e qual foi o momento em que você percebeu que isso estava acontecendo?
O rap já vinha sendo uma promessa a muito tempo e agora está se tornando realidade graças ao mundo digital que facilitou a entrada de artistas independentes no circuito e a distribuição das músicas. Na pandemia, o rap com certeza virou um dos sons queridos pela juventude brasileira e hoje ocupa os topos das plataformas digitais.

E em relação as marcas? Você sentiu uma procura maior das marcas depois dessa ascensão?
Hoje, o rap possui uma alta procura por ser um gênero que, além dos números, carrega muita atitude, com muitas ramificações e vertentes que permitem comunicação com diversas marcas e empresas.

O que você leva em consideração na hora de fechar uma parceria com alguma marca/empresa?
Além do business, observo a qualidade da marca/empresa, o atendimento que eles proporcionam ao público e a combinação com a minha identidade.

Como é o teu relacionamento com as marcas?
É quase como um casamento. Um precisa conhecer o outro, se interessar pelas características e ir desenvolvendo aos poucos a parceria para ela se tornar sólida e duradoura.

Tem alguma marca que você gostaria de fazer campanha? Se sim, qual?
CupNudles! Ainda não tive a oportunidade, mas antes da pandemia ela me ajudava muito no serviço de bordo dos aviões. Por eu não gostar de voar, o tempo passava mais rápido comendo.

De todos os trabalhos publicitários que você já fez, quais você mais gostou?
Um dos que mais gostei foi Mercado Livre por se tratar de uma campanha para o meu time de coração, o Flamengo.

Como você se enxerga como marca?
Essa pergunta é braba! Ah, uma marca autêntica e que conversa com vários públicos.