Como se sente como cidadão?
Muito mais preocupado hoje do que a primeira onda de março, abril e maio do ano passado. A solidariedade entre pessoas e empresas que aconteceu no ano passado foi fenomenal. Me envolvi pessoalmente em três projetos para levar alimento e material de primeira necessidade para entidades que fizeram muita coisa. Apesar da crise que estamos vivendo nesta segunda onda ser maior, não consigo enxergar nas pessoas e empresas a mesma solidariedade. Quando avalio a incompetência de gestão dos governantes fico muito mais apreensivo e desanimado com os rumos do nosso país, estado e cidade.
Como se sente como publicitário?
Estou vendo muitas agências e consequentemente muitos publicitários, saírem do mercado. Estamos sem condições financeiras e psicológicas de olharmos o futuro com esperança. Ainda muito turva a nossa linha de sobrevivência. A esperança está na capacidade de superação quando estamos abraçados com o cliente, e juntos conseguimos evoluir para soluções financeiras e de sobrevivência. Muitas agências têm essa capacidade e confiança dos clientes.
O que pretende fazer para contribuir com o Brasil neste momento?
No campo pessoal (pessoa física) estou continuando o trabalho com três entidades que trabalham com as comunidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Outras três entidades ajudo somente financeiramente sem o envolvimento pessoal. No campo empresarial, participo das entidades (Sinapro SP, Fenapro, Cenp, ABMN e CAMP) com dirigente delas para contribuir com a minha experiência e tempo, para melhorar o ambiente de trabalho e de negócios das empresas e profissionais na área de comunicação e marketing.