Se sua marca tivesse uma voz para conversar com as pessoas, qual seria? Seria feminina ou masculina? Seria híbrida, sem gênero definido? Em um encontro entre a Diageo, a Amazon e a MDC Partners no Cannes Lions, a principal conclusão foi a de que a voz está o futuro da comunicação, a partir do uso cada vez mais comum de devices como Alexa, Amazon Echo e Google Home – aparelhos que fazem sugestões de consumo e efetivamente compram itens para as pessoas, e terão suas funcionalidades cada vez mais ampliadas no futuro. A Diageo vem fazendo experiências com a Alexa, buscando encontrar uma brecha nas possibilidades da Inteligência Artificial de entrar na casa das pessoas sugerindo e realizando compras virtuais, sugerindo receitas de drinks e assim por diante.
Sophie Kelly, vice-presidente senior para North American Whiskeys e o portfolio de Tequila da Diageo, contou que existem diversas oportunidades no mundo da voz e que vem contratando especialistas para ajudá-la no processo de criar vozes – e estratégias baseadas em voz – para as suas marcas.
Conheça um pouco do que a marca vem fazendo:
Scott Kauffman, chairman e CEO da MDC Partners, disse que as marcas terão que se preocupar, cada vez mais, em dar aos consumidores tudo, em qualquer lugar e o tempo todo.
“Sempre pensamos nas guidelines de uma marca como sendo visuais, e agora teremos que fazer isso em teros de voz, por exemplo. São novos desafios, que demandarão experts em voz, e experts em jornadas de consumidor cada vez menos lineares”, comentou Kauffman.
Segundo ele, nos EUA um em cada seis lares já possui um assistente de voz, que se tornam cada vez mais “humanos” e poderão tomar importantes decisões de compras pelas pessoas, conectados a gigantes de e-commerce como a Amazon.
“As marcas precisam se preocupar com suas identidades de voz, com suas identidades em realidade virtual. É divertido, e temos procurado ajudá-las nessa jornada”, disse Anthony Reeves, diretor de criação executivo da Amazon.