Inspiração não faltou para os mais de 10 mil participantes do segundo dia da Adobe Max 2016, em San Diego, nos Estados Unidos. A conferência, que celebra a criatividade com a união de profissionais do mercado mundial, lança, não só os produtos da Adobe Creative Cloud, como também promove a cultura do design com personalidades reconhecidas por pensar ‘fora da caixa’.
O convidado mais esperado na manhã desta quinta-feira (2) foi Quentin Tarantino. O premiado cineasta, roteirista e produtor ficou famoso por filmes como “Pulp Fiction”, “Kill Bill”, “Bastardos Inglórios”, “Django Livre”, “Cães de Aluguel”, e o mais recente, “Os oito odiados”. A participação de Tarantino durante o Max causou frisson quando anunciado pela diretora de marketing global da Adobe, Ann Lewnes. Em uma espécie de talk show, a executiva entrevistou o diretor sobre sua carreira, filmes, inspiração, tecnologia e criatividade.
Os filmes de Tarantino têm uma identidade muito marcante, cercado de diálogos únicos, fotografia ousada e cenas de violência, mas as histórias são muito diferentes. “Cada novo roteiro envolve um passeio através de uma coleção de discos pessoais, armazenada em uma sala projetada para evocar uma loja de discos. Portanto, muito do idioma do filme gira em torno de um som ou de uma música”, disse. “Antes de começar, já estou pensando na trilha sonora. Estou ouvindo uma faixa e já imaginando todos no Cannes Palais amando-a”.
O premiado diretor afirmou que fará mais dois filmes e depois vai se aposentar. “A forma como eu determino o sucesso será quando concluir minha carreira e for considerado um dos maiores cineastas que já existiu. E vou mais longe, um grande artista, e não apenas diretor”.
Antes de caminhar para o próximo filme, ele vai se dedicar a um novo projeto inspirado na década de 1970, de não-ficção científica, que está pesquisando há anos por ser uma das décadas mais importantes da história do cinema. “Poderá ser um livro, um documentário, um podcast de cinco parte”, ele disse.
