Segundo notícia publicada agora há pouco no Portal Exame, o maior terremoto já ocorrido no Japão em 140 anos de medições vai prejudicar a atividade de montadoras de veículos, fábricas de eletrônicos e refinarias no curto prazo. Porém, o esforço fiscal e monetário que será necessário para reconstruir as áreas atingidas poderá, no final das contas, representar uma expansão para a economia japonesa. É a opinião do economista especializado em Ásia Paulo Yokota.Segundo ele, em entrevista ao Portal Exame, a reconstrução vai exigir um esforço muito grande e será preciso flexibilizar o orçamento, embora o nível de endividamento público já esteja muito elevado.Segundo ele, ainda é muito cedo para avaliar o real impacto na economia. “Meu feeling é de que o efeito será mais positivo do que negativo”, disse Yokota. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão teve crescimento de 3,9%, totalizando 479,179 trilhões de ienes, ou US$ 5,474 trilhões, atrás dos US$ 5,879 trilhões da China no mesmo ano. Foi a maior expansão entre os países do G-7 (o grupo das setes maiores economias do mundo), após sofrer com a crise nos dois anos anteriores.