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O empoderamento feminino norteia cada vez mais a dinâmica de produção de conteúdo da Rede TV! e, consequentemente, da área comercial da emissora fundada no fim dos anos 1990 pelos empresários Amílcare Dalevo Jr. e Marcelo de Carvalho.

E é com esse propósito que anunciantes como Embelleze, marca especialista em cabelos, que o vice-presidente Alexandre Raposo considera um case de referência para o mercado, buscam espaço na sua grade publicitária para atrair clientes. Coca-Cola, Unilever, Casas Bahia e Dolly, por exemplo, também realizam investimentos na emissora em atrações como Superpop, apresentado por Luciana Gimenez; Sensacional, com Daniela Albuquerque; Programa Amaury Jr.; Mega Senha, que tem como âncora o acionista Carvalho; Melhor pra você, com Edu Guedes; TV Fama, com Nelson Rubens e Flavia Noronha; e o humorístico Encrenca, o que mais cresceu em audiência durante o ano passado.

“A ideia é levar entretenimento e alegria, mais um jornalismo ágil, para nosso universo de espectadores, formado principalmente por mulheres, que é quem gosta de assistir televisão de verdade. Ela é dona de casa e empreendedora, além de ter um pragmatismo que os homens não têm. Elas analisam mais os orçamentos e, por isso, erram menos. Decidem qual será o carro da família, a universidade do filho, as roupas do marido e as compras no supermercado. Não é por outro motivam que elas estão no nosso foco”, detalha Raposo.

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Com 60 afiliadas, a Rede TV! investe no intercâmbio de conteúdos regionais como fator de integração. “Trazemos todos os sotaques, principalmente através do jornalismo, uma área que queremos investir mais. A TV aberta é o pilar da democracia porque temos o papel de fiscalizar os governantes, acompanhar as obras e os investimentos. Nessa crise institucional que vivemos, se não fosse a TV aberta, onde as pessoas teriam tantas informações? E ela vai continuar sendo o veículo de maior importância por muito tempo. Tem a internet, mas é muito estática”, pondera Raposo.

As TVs abertas também exercem papel essencial na ativação de negócios. “Costumo brincar que quando dirigi uma emissora em Xanxerê, no oeste catarinense, o Supermercado Badotti disse que comprara uma carreta de melancia e, como o clima estava muito quente, tinha medo que o produto estragasse. Fizemos um link ao vivo e a mercadoria foi vendida num dia. Se uma marca não lembrar ao consumidor que ela existe, será esquecida. Se o concorrente falar na frente, ganha o mercado do outro”, finaliza Raposo.