O Rei do Mate aposta em novos garotos-propaganda. Dani Calabresa e Carlos Moreno estarão no material de ponto de venda das lojas a partir da segunda quinzena de maio. A humorista vai substituir Sabrina Sato como representante da linha de sanduíches e foi escolhida pelo alinhamento com o alvo da rede. “75% do nosso público tem até 39 anos. Escolhemos a Dani Calabresa porque ela é jovem, bem-humorada, alegre”, explicou Antonio Carlos Nasraui, diretor-comercial de marketing da rede de franquias de alimentação. As fotos para o material foram feitas na semana passada.
Já o eterno garoto Bombril passa a aparecer nos cardápios, ao lado de Narcisa Tamborindeguy, para divulgar o açaí. “Depois de um tempo, os quadros passam a ser parte da paisagem na loja, por isso resolvemos mudar”, explicou. A estratégia de associar os produtos a uma celebridade tem funcionado. Depois que a socialite passou a divulgar o açaí na rede, as vendas cresceram 40%.
O orçamento de marketing da marca é de R$ 2 milhões ao ano e o foco principal das ações é o PDV. “Hoje circulam 2,5 milhões de pessoas por mês nas lojas. Eu já tenho esse consumidor na loja. Quero fidelizá-lo”, justificou.
O Rei do Mate usa seus quatro pilares – cultura, arte, moda e gastronomia – para afirmar a brasilidade da marca. “As marcas que vêm para o Brasil não conhecem esses produtos que temos aqui, como o açaí, o pão de queijo, a coxinha… A gente quer se reafirmar como uma marca 100% brasileira”, falou o diretor de marketing.
Além dos rostos conhecidos para divulgar os produtos, a marca ainda conta com um personagem criado por Ziraldo especialmente para a rede, o Reizinho Maluquinho.
Para reforçar o posicionamento de focar no PDV e na brasilidade, todos os funcionários vestem uniforme Ronaldo Fraga e os utensílios, como xícaras e copos, usados na loja são assinados por Gustavo Rosa.
A rede de franquias tem 340 lojas espalhadas em 85 municípios. A média de crescimento é de 20 a 30 lojas por ano. “Queremos manter essa meta. Vamos focar fora do eixo Rio-São Paulo e em mercados pouco convencionais, como hospitais, empresas, faculdades e rodoviárias”, disse o executivo. Segundo Nasraui, hoje já são 15 lojas em hospitais. “Esses estabelecimentos viam o café como um mal necessário, mas estão melhorando o serviço para seu cliente”, disse.
Por enquanto, a marca não pretende levar sua brasilidade para fora do país. “Não posso dizer que deste mate não beberei, mas hoje nosso foco é nacional”, brincou Nasraui.