Da maior importância para todos que de uma forma ou de outra militamos no segmento da comunicação comercial, o reconhecimento pelas principais entidades de classe, que devem ser desenvolvidos esforços para a retomada do papel de valor da publicidade.
O ingresso da mídia digital em um mercado até somente analógico causou confusão na interpretação da importância dos meios.
A facilidade e a instantaneidade com que o anunciante pode se comunicar com o público-alvo através dos meios digitais, aliadas ao fator custo, fizeram com que o digital passasse a merecer todos os aplausos e preferências de quem paga a conta. Ainda mais que aparentemente a conta foi reduzida, provocando palmas e grande admiração das marcas.
Com o passar do tempo e a verificação de que o digital não era exatamente o Grande Irmão no ambiente publicitário, que requer – quer queiram, quer não – um certo glamour nas mensagens que, por sua vez, assim envolvidas, tendem a produzir os bons resultados de sempre, as pedras voltaram a ser recolocadas no tabuleiro desse intenso jogo de xadrez em que se transformou a conquista do consumidor.
Como em toda grande batalha, porém, há muitos ferimentos que necessitam de cura nos contendores.
Do lado essencialmente publicitário, os criadores e produtores da comunicação reconhecem que a guerra então ainda travada contribuiu, entre outros fatores, para que fosse colocada em dúvida a relevância da própria propaganda.
As lideranças do setor estão, porém, acordando e percebendo que há uma missão urgente a ser cumprida: a do resgate da relevância da comunicação comercial.
No dizer de Gláucio Binder, presidente da Fenapro, há esse reconhecimento e a chamada para o lado até então oculto de uma batalha que mais desviou as atenções do que produziu novas formas de se obter resultados ainda mais satisfatórios: “Vamos retomar nossa percepção de relevância na medida em que formos percebidos como muito mais que intermediários”.
Podemos completar lembrando que essa revalorização passa pelo reconhecimento dos meios tradicionais, dentre os quais desponta o mais eficaz de todos, que é a TV aberta.
As novas mídias não matam suas antecessoras. Sua chegada ao ainda sutil mercado da comunicação publicitária complementa o existente, não o extingue.
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A grande notícia da última semana, já no apagar das luzes da mesma, foi a da manutenção pela AlmapBBDO de toda a conta de comunicação do marketing da Volks no Brasil, cliente atendido por essa agência há 60 anos consecutivos.
A Volks abriu concorrência em abril, envolvendo várias agências. A participação da AlmapBBDO acabou sendo vitoriosa, o que faz jus aos inúmeros prêmios regionais, nacionais e internacionais que essa grande agência, nascida em São Paulo, conquistou ao longo da sua elogiada carreira. Nesse quesito, destaca-se a participação da AlmapBBDO em Cannes, onde por quatro vezes foi declarada Agência do Ano.
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Sendo esta a última edição do ano do PROPMARK (voltaremos a circular somente em 9/1/17, data de capa) e em homenagem ao mercado publicitário, reproduzimos a seguir texto de Eduardo Fischer que bombou nos últimos dias no FB, com palavras e frases apropriadas para este momento do ano e do próprio país.
A reprodução, devidamente autorizada pelo autor, traduz também uma homenagem a ele, empresário e profissional que sempre soube se reinventar, reinventando a própria agência.
“Quando as cortinas estão se fechando, não diga que você sofreu. Não me faça perder tempo ouvindo seus lamentos.
Não dedique seu tempo para me entristecer, pois não seria justo depois de tantas superações pessoais, ter de ouvir suas lamúrias!
Assim como seria injusto eu tentar te dizer que minhas barreiras foram maiores que as suas. Sim, não seria nada certo, eu te fazer chorar em função das minhas lágrimas.
Mas, com certeza, você iria respirar profunda e fortemente ao ouvir o que eu teria a te dizer… Soluçar talvez? Ou talvez se afogar nos prantos já em muito derramados.
Mas quem sabe, seria produtivo você me ouvir, pois perceberia que, afora os seus fardos, existem outros que talvez pesem mais que os seus. Mas esse, meu amigo, você não teve de carregar… Sendo assim. Que tal ficar alegre e cuidar do seus? Pois aí, eu cuidarei dos meus. Quem sabe desse jeito, ficaremos felizes em saber que os nossos problemas até que não foram tão delicados ou difíceis como imaginávamos.
Afinal, estamos aqui esperançosos para um novo ano que, com certeza, trará novos e melhores momentos, não é mesmo?
Que sejamos mais otimistas então, e mais amáveis com nós mesmos, pois o que ‘Deus nos dá, é exatamente aquilo que merecemos carregar por mais pesado que possa nos parecer’… Saiba que poucas coisas são nossas de verdade, já os nossos desafios, esses sim são só nossos… Então, para de reclamar disso ou daquilo e aproveite deles, pois são exatamente eles, meus amigos, que nos fortalecem e nos fazem evoluir.
Tenha gratidão com sua vida, pois você é grande demais para não merecer ser feliz.
Keep shining, viva e agradeça!”
Armando Ferrentini é diretor-presidente da Editora Referência, que publica o PROPMARK e as revistas Marketing e Propaganda