Ricardo Hoffmann deixou, na última segunda-feira (18), o Complexo Médico-Penal de Pinhais do Paraná, onde cumpria prisão preventiva. O publicitário foi condenado na Operação Lava Jato a doze anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ele foi beneficiado pela decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que concedeu liminar em habeas corpus ajuizado pela defesa do publicitário.
Alvo da Lava Jato, Hoffmann foi preso desde abril de 2015 em investigações de esquemas de fraudes em licitações na área de publicidade da Caixa e do Ministério da Saúde. Para Lewandowski, os argumentos adotados são infundados para a imposição da prisão preventiva, sendo suficiente a adoção de medidas cautelares, como a entrega do passaporte, recolhimento domiciliar e proibição de contrato com os outros acusados na mesma ação penal. Outras medidas foram o comparecimento em juízo, proibição de contratar com a administração pública e a fixação de uma fiança no valor de R$ 957 mil.
Com informações de O Estado de S. Paulo